Bom dia gestores,
Você sabe qual a
lucratividade do seu negócio? Já parou para medir o retorno de uma
campanha de marketing? Ou conhece o custo real das suas mercadorias?
Se o empreendedor não sabe esses números, fica mais difícil medir
se o negócio está dando certo ou não.
Nosso blog, já tem
algumas dicas para a administração financeira nos links abaixo:
Mas
além de planilhas e indicadores, os dados abaixo ajudam a manter o
negócio mais organizado e potencializar o crescimento.
1. Campanhas de
marketing - Com a evolução das
mídias digitais, ficou mais fácil para os donos de pequenas
empresas anunciarem seus produtos. A grande questão é medir se as
estratégias de marketing estão sendo eficientes para atrair novos
clientes. “É preciso diagnosticar no momento da venda se o cliente
veio até a loja por causa da campanha”, sugere Maurício Galhardo,
sócio-fundador da Práxis Education.
Uma forma de fazer isso
é atrelar uma promoção à campanha e dar algo em troca para quem
disser que viu o anúncio. Assim, o cliente já chega na loja dizendo
que veio pela publicidade porque leva alguma vantagem. Outra maneira
é pedir ao caixa ou vendedor que pergunte como o consumidor conheceu
a marca. “Esta forma é menos eficiente porque o vendedor pode se
esquecer de perguntar ou de anotar”, diz Galhardo. Com os números
contabilizados, é possível saber se as vendas decorrentes da
campanha valem o investimento.
2. Capital de giro - Este é um número que
o empreendedor precisa ter na memória. “O capital de giro é o
volume de dinheiro necessário para a operação funcionar”,
explica Adriano Gomes, professor de finanças da ESPM . Há uma
diferença importante entre o capital de giro em si e a necessidade
dele. “Não é o dinheiro no caixa nem o que está faltando. É o
volume de recursos para financiar a operação”, define o professor
da ESPM, conhecer esses valores é importante para administrar bem o
negócio e depender menos de financiamentos emergenciais, que
costumam ter juros altos.
3. Lucratividade - A conta é simples:
divida o lucro pelo faturamento para saber qual o percentual de
lucratividade para a sua empresa. Existem percentuais considerados
bons para cada tipo de negócio: 5% na indústria, 8% no comércio e
de 20% a 25% no setor de serviços. “Se a lucratividade estiver
baixa, procure encontrar o motivo”, diz Galhardo da Praxis, são
três os principais fatores que derrubam a lucratividade: vendas
fracas, gastos descontrolados e inadimplência alta. Investigue cada
um desses para identificar o problema. “Se vende bem e gasta bem,
precisa descobrir porque o dinheiro não fica no caixa e, aí sim, a
causa pode estar em outro lugar”, aconselha o especialista.
4. Custo da mercadoria
vendida - Avaliar qual o custo da
mercadoria vendida é essencial para saber se você está gastando
mais do que deve e prejudicando a lucratividade da empresa. “Se uma
mercadoria custa 100 reais para o consumidor e 50 para o vendedor, o
CMV seria de 50%”, diz Galhardo. Este é o maior custo que as
empresas costumam ter e precisa ser controlado de perto para não
prejudicar o negócio. “Um custo de mercadoria vendida muito alto
pode ser sinal de que é hora de negociar melhor com os
fornecedores”, afirma.
5. Risco financeiro - O risco financeiro
costuma ser avaliado por bancos na hora de oferecer crédito para as
empresas. “Muitos empreendedores se surpreendem com os juros quando
vão pleitear um financiamento. O risco do negócio influencia
nisso”, explica o professor de finanças da ESPM. “Quando não
tem uma administração profissional, controle interno, relatórios
financeiros e os números não são discutidos, o grau de risco é
muito alto”, completa, este dado deve, se possível, ser analisado
por um profissional imparcial. “A opinião de pessoas que conhecem
o tema, externas e independentes é melhor”, diz Gomes.
6. Controle de preços
da concorrência - Em negócios do
comércio e da indústria é mais simples fazer um levantamento dos
preços da concorrência. Este medidor serve para analisar se você
está precificando bem o seu produto. “Vá até a loja concorrente
e pesquise o preço de vários produtos e não só do carro-chefe do
negócio. Tenha planilhas para saber como os valores evoluem”,
ensina Galhardo. Se os seus preços estiverem muito acima dos
praticados no mercado, pode ser o momento de rever sua estratégia de
formação de preços e tentar negociar melhor com os fornecedores.
7. Turnover - Este indicador mostra
qual a rotatividade de funcionários na sua empresa. A conta é
simples: divida o número de pessoas que saíram da empresa pela
quantidade de pessoas que trabalham atualmente. “Uma empresa com
dez funcionários que substituiu quatro nos últimos tempos tem um
turnover de 40%”, explica Galhardo. O percentual ideal depende do
tipo de atividade. “No varejo, o turnover médio é de 50%. É
alto, mas é de mercado. Abaixo de 20% seria um valor muito bom”,
diz.
Este número indica que
a empresa pode estar desperdiçando dinheiro com treinamento de
funcionários que não vão dar retorno ao negócio. “Pode ser um
sinal de que a concorrência contrata melhor também”, acrescenta
Galhardo. Para reverter esta situação, avalie se os salários estão
dentro da média do mercado e ofereça mais treinamentos, por
exemplo.
8. Clima organizacional - Em decorrência da alta
rotatividade, algumas empresas têm o famoso “clima ruim”. Para
avaliar isso, faça uma pesquisa de satisfação com os
colaboradores, procure deixar as pessoas à vontade para falar,
sugerir e, inclusive, reclamar sobre a experiência que elas têm no
trabalho. “Crie um canal entre quem coordena e quem trabalha”,
sugere o executivo da Praxis. Se o resultado da pesquisa indicar um
clima negativo, procure ter ações que estimulem o relacionamento
entre as pessoas, como um almoço ou um café da manhã. “Até uma
caixa de sugestões para os funcionários pode ajudar”, indica
Galhardo.
Sucesso a todos,
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