Boa tarde gestores e empreendedores!
Há muito venho me desculpando com
todos e me cobrando pela falta de tempo em não poder postar com
tanta frequência, algo inconcebível, mas para os que acompanham de perto esta nova
fase e trajetória que estamos percorrendo, saibam que muito vêm sendo construído
e só posso assegurar que isto também é fruto desta semente (o próprio PMG&E) que foi
plantada em 2011; talvez por isso procuro encarar que este distanciamento temporal é
mais um Lab de vivências e teorias
aplicadas, do que apenas uma agenda “atolada” de compromissos, afinal isto é algo que não
combina com nosso perfil empreendedor.
Mas o que me fez parar nesta
manhã e trazer a todos nossos seguidores, foi algo que venho já experimentando com
meus alunos, clientes, “mentores”, parceiros e todos os outros atores de nosso
ecossistema empreendedor sobre o que fazer para atravessar a tormenta e a
crise? A resposta posso buscar na inspiração em Van Ghogh, onde: ”... o mar se faz sempre bravio; mas isso
não impede o marinho se lançar nele todos os dias! ”, afinal grandes oportunidades afinal vem sendo apontadas em um oceano de incertezas e pessimismo, algo que tive
oportunidade de acompanhar junto a palestra de Ana Carolina Merighe (Innoveur
Consulting), nas preliminares para Hackathon
FIESP (que irá acontecer agora em agosto fiquem atentos!). Ela ressaltou a importância de se
rever conceitos e modelos de negócios em momentos de crise, os impactos de se
ter uma cultura colaborativa e empreendedora e nosso papel como nação e sociedade nesse
cenário.
Tudo isso pode parecer redundante ou até mesmo fruto de um refluxo de teóricos
que muito verbaliza, mas que pouco se produz na construção do novo; digo
isso apenas reforçar algo que sempre retratamos aqui neste canal: ou começamos
a remar em busca de uma nova praia e novos mares ou ficaremos esperando uma
nova onda, que talvez nosso "pequeno tanque" nunca tenha, seja por culpa do “piscineiro”, ou por nem sequer sabermos nadar!
Não pretendo mascarar ou
minimizar a crise, aliás isto é uma irresponsabilidade; mas sim mitigá-la, por
meio de formação aplicada, engajamento das pessoas, ou seja, minha resposta para
todo este cenário é TRABALHO MUITO TRABALHO. Tudo isso fica ainda mais evidente
quando é apresentado os resultados de empresas que quebraram seus modelos e foram contra o óbvio como E-bay, Uber, Airbnb,
Prosper, Freelancer entre outras que surgiram e cresceram no mundo global pós
sub-prime (pós crise 2008) e hoje faturam bilhões, geram emprego renda e ajudam
no desenvolvimento da sociedade local, segundo dados apresentados também por
Merighe.
Alguns podem até dizer "que isso
não coisa de brasileiro" e que em nosso mercado é mais complexo sua localidade e
aspectos culturais; mas para isso podemos dizer que não queremos apenas uma cópia
simplista de outro mercado mais evoluído, queremos poder criar nossas soluções e usarmos e abusarmos de nossa criatividade aplicada e nosso anseio de ajudar com a alegria de sempre;
mas se tivermos que fazer uso de um modelo funcional que deu certo em outras
realidades e ajustarmos para nossa sociedade, que assim o seja, pois SOMENTE
FAZENDO é que chegaremos em algum lugar, mesmo que tenha sido à partir modelo existente
replicado, o que já supera a inércia letrada;Mas que tenhamos bem clara nossa hombridade de
nosso papel na sociedade como empreendedores e agentes diretos de transformação
de nosso ecossistema, que ao invés de um sentimento triatleta do
empreendedorismo moderno, ou seja, termos vontade de sair correndo do negócio, ir
pedalando até o banco e se jogar na piscina. Pensem nisso!
Comentários
Todos adoram o perfume das flores mas ninguém que sujar as mãos para plantá-las, ou mesmo cuidar delas, não é?
Um abraço,
Valeu pelo Apoio Barão...a saudade de postar era grande; mas pretendo reduzir estes intervalos..Ok!
Sucesso até breve!
P.S: te aguardo para o café..