Boa noite gestores,
Se alguém me pergunta, para que serve o planejamento
estratégico, com professor, digo que “é processo
administrativo que proporciona sustentação metodológica para se estabelecer a
melhor direção a ser seguida para a empresa, visando ou otimizando o grau de
interação com o ambiente e atuando de forma inovadora e diferenciada”, como
executivo vou dizer que é uma maneira de
“Dividir para conquistar”.
É o desmembramento dos objetivos do plano em pedaços
menores, ajudando a acompanhar as tarefas e o progresso da empresa, e principalmente
estabelecer metas.
O estabelecimento dessas metas deve ser elaborado de
maneira inteligente, uma boa ferramenta para essa operação é o método SMART de
criação de metas.
De maneira racional uma meta deve ser:
Specific – Específica, especificar uma meta significa,
eliminar as possibilidades de ambiguidade ou mal entendimento dela, visando facilitar
a criação de atividades e a avaliação da meta no futuro.
A equipe responsável por atingir essa meta deverá saber,
o que é esperado, o por que da existência dela, seu propósito e para que ela
servirá, quem são os envolvidos, quais
são os requisitos e limitações.
Measurable – Mensurável, afinal o que não se mede não é
gerenciável, essa frase que escutei de um gerente (Engº Décio) à muito tempo,
demonstra a importância de uma meta não só ter um critério para definir se ela
de fato foi alcançada, como também desse critério poder ser medido.
Vamos imaginar uma meta ruim nesse caso, como “melhorar
as nossas propostas para clientes”, já a versão racional dela seria “diminuir
em 50% o tempo de atendimento e
construção de novas propostas”.
Attainable – Alcançável, nem fácil, nem difícil demais,
as metas são criadas para serem alcançadas, uma meta impossível, desmotiva a
equipe e faz que a meta se torne inútil, mas também não é nada frutífera uma
meta tão baixa que não exigirá nada da equipe e trará uma falsa sensação de
dever cumprido.
Definir o ponto certo é muito difícil mas devemos ser agressivos,
já que quanto mais importantes forem essas metas, mais maneiras você descobrirá
para torná-las realidade.
Como diria um colega, é melhor errar atirando um pouco
mais pra cima, do que mirando para o chão.
Relevant – Relevante, uma boa meta é aquela com propósito,
e que contribui para a evolução dos negócios, de acordo com exemplo anterior
“diminuir em 50% o tempo de atendimento e construção de novas propostas”, se
sua equipe de vendas demora em elaborar novas propostas e ainda segura novas
vendas, ou se ao diminuir esse tempo você conseguirá economizar
consideravelmente os seus custos sem prejudicar qualidade ou faturamento.
Os principais critérios para avaliar a relevância de uma
meta são, o impacto nas métricas principais (faturamento, nº de clientes etc.),
o momento (timing) e se faz sentido em conjunto com as demais metas.
Time Bound – Temporal, uma tarefa sem prazo é uma tarefa
que nunca será feita, hoje tudo é uma questão de tempo, as metas se analisarmos
do ponto de vista operacional, são os passos intermediários do planejamento
estratégico, se você não organiza-las por tempo terá seu plano prejudicado, sem
prazo e metas pré-estabelecidos, os esforços são superestimados ou ainda
ignorados.
Quando um prazo razoável é definido, ele cria uma
referência e uma dependência psicológica, no fundo da sua mente sabe que se
deixar passar aquele prazo será necessário assumir o erro e explicar para os
outros membros da equipe o porque daquela tarefa não ter sido feita. Isso é uma
experiência vergonhosa e desconfortável.
É por isso que quando um aluno me diz “não tive tempo de
realizar tal tarefa”, fico muito chateado, significa que ele não usa os prazos
a seu favor, não é produtivo e possui a mentalidade que diz assim “Vou fazer
isso quando tiver tempo”.
Essa ferramenta serve também para você estabelecer metas
para sua vida pessoal, afinal de contas “Deixa a vida me levar, vida leva eu”
só funciona para o Zeca Pagodinho.
Sucesso a todos,
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