Boa tarde gestores,
A migração de usuários jovens para aplicativos de
mensagens instantâneas e o uso cada vez maior de dispositivos móveis como
smartphones e tablets, fez o pessoal do Facebook realizar o maior negócio de
seus quase dez anos, comprou o WhatsApp por US$ 16 bilhões (cerca
de R$ 38 bilhões).
O aplicativo WhatsApp de mensagens instantâneas é usado
por 450 milhões de pessoas por mês e que ganha 1 milhão de usuários novos todos
os dias e a aquisição será concretizada com US$ 4 bilhões em dinheiro e US$ 12
bilhões em ações do Facebook, esse acordo pode chegar a US$ 19 bilhões,
prevendo também um adicional de US$ 3 bilhões em ações que podem ser adquiridas
pelos fundadores e funcionários do WhatsApp daqui a quatro anos.
O facebook, acompanhou os concorrentes, o pessoal do Google
que comprou a divisão de celulares da Motorola, por US$ 12,5 bilhões, e depois
vendeu para a Lenovo, porque estavam operando no vermelho, a Microsoft desembolsou US$ 8,5 bilhões pelo
Skype, e a Apple jamais pagou mais de US$ 1 bilhão por um negócio.
O próprio Facebook pagou US$ 1 bilhão pela rede social de
fotografia Instagram, em abril de 2012, antes do WhatsApp, o Facebook tentou
comprar sem sucesso em 2013, o Snapchat,
que envia mensagens que se destroem depois de lidas, uma proposta de US$ 3
bilhões foi recusada.
O Facebook, que tem 1,23 bilhão de usuários, diz que o
serviço do WhatsApp operará de forma independente.
Em sua página no Facebook, Mark Zuckerberg, fundador e
executivo-chefe da rede social, postou que "o Facebook Messenger, o serviço
de mensagens é largamente usado para bater papo na rede, e o WhatsApp, para se
comunicar com os contatos e com grupos pequenos de pessoas. Já que o WhatsApp e o Messenger servem para
usos tão diferentes, vamos investir em ambos".
Jan Koum |
Atualmente, o app fundado em 2009 por Jan Koum, 37, gera
receitas ao cobrar pela instalação no iPhone (US$ 0,99) e anualidade de US$
0,99 após o primeiro ano dos usuários do Android (sistema operacional do
Google).
A forma de cobrança permanecerá como está. E Mark Zuckerberg
descartou colocar anúncios nas mensagens,
seu objetivo é conseguir cada vez mais usuários.
O aumento do uso de aplicativos do tipo preocupa também
as operadoras de telefonia, que ameaçam as receitas com o serviço de SMS.
O negócio é aguardar as novas aquisições que vem por aí.
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