Friboi e seu garoto propaganda.

Boa noite gestores,

Estava jantando com amigos no sábado, jogamos uns bifes de picanha na chapa para abrir o apetite, quando minha afilhadinha de sete anos pediu uma “carninha”, rapidamente como um padrinho coruja que sou, fatiei a picanha e dei para ela, e para minha surpresa ela perguntou “é Friboi?”, dai passou um filme na minha cabeça.

Olhem só o que um case como esse é capaz de mostrar como a publicidade é importante para qualquer empresa ou anunciante que deseja ser conhecido ou lembrado pelo público e, obviamente vender mais.

Lógico que também é necessário presença nas mídias sociais, e blá blá blá, mas a TV ainda é o veículo mais eficiente porque atinge todas as classes sociais, e público alvo específico.

Uma coisa interessante é a escolha do garoto-propaganda, a JBS dona da marca Friboi e LewLara\TBWA acertaram na mosca em colocar Tony Ramos como o rosto da marca baseado na boa e velha teoria da oferta e procura. Pense bem, Ivete Sangalo, Neymar e Fabio Porchat e outras celebridades anunciam para várias marcas, e Tony empresta sua credibilidade a apenas uma. 
Quando você pensa em Fábio Porchat, qual produto vem à cabeça? E em Tony? Percebeu a diferença?

Analisando a questão comercial e segundo matéria de algumas revistas e portais das televisões abertas, as vendas da Friboi aumentaram 20% depois da campanha e o ator foi líder disparado na pesquisa feita para a escolha da personalidade que anunciaria o corte de carne.

Segundo o especialista em marketing Terence A. Shimp sobre a eficácia de uma celebridade nas campanhas publicitárias, Tony Ramos reúne cinco pontos importantes.

Credibilidade, onde as pessoas confiam no trabalho do ator; Conhecimento, onde ele adota uma postura que entende sobre carne; Poder de atração, pois o público presta atenção para ouvir o que ele tem a dizer; Respeito pela mensagem que Tony passa e Similaridade, onde as pessoas se identificam com ele, como um amigo que dá conselhos, sabe conversar diretamente com a audiência.

Essa campanha ainda gerou várias brincadeiras nas redes sociais, além de um stress na concorrência, que tentou sem sucesso suspender os comerciais alegando que a campanha passava claramente a ideia de que os outros frigoríficos não possuíam carne de qualidade aceitável.

No final a Friboi e Tony Ramos, de certa forma, resgataram a época do Garoto Bombril, onde o público ligava um rosto a uma marca por muito tempo.

Essa campanha mostra que apesar das novidades no marketing, a mídia tradicional continua com grande poder de influência e uma excelente alternativa para ficar, por tempo indeterminado, no imaginário popular.

E pensar que ainda tem empresário que considera publicidade gasto, e não investimento.

Sucesso a todos,

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