Boa tarde gestores,
O executivo Claudio Galeazzi, sócio do BTG Pactual e responsável pela reestruturação do grupo Pão de Açúcar foi confirmado como o novo CEO global da BRF, empresa resultante da fusão entre Sadia e Perdigão. Ele substitui o atual presidente, José Antônio do Prado Fay.
O executivo Claudio Galeazzi, sócio do BTG Pactual e responsável pela reestruturação do grupo Pão de Açúcar foi confirmado como o novo CEO global da BRF, empresa resultante da fusão entre Sadia e Perdigão. Ele substitui o atual presidente, José Antônio do Prado Fay.
A troca de comando representa uma mudança estrutural na
BRF, com o objetivo de elevar o retorno para os acionistas.
Além do CEO global, a BRF vai ganhar um presidente para o
Brasil e outro para o mercado internacional. Os executivos para esses cargos
ainda não estão definidos. A empresa mantém um CEO na Argentina.
A estrutura administrativa vai contar ainda com cinco
áreas globais, responsáveis por definir as diretrizes da empresa: marketing,
finanças, recursos humanos, operações, planejamento, varejo e food service.
Segundo a Folha apurou, a BRF cortou 1% de quadro de
funcionários, o que significa cerca de 1.100 vagas. A BRF tinha 115 mil
funcionários. Os cortes são abrangentes e incluem desde diretores até a equipe de
vendas.
Em comunicado divulgado ao mercado, a BRF anunciou que a reestruturação
pode significar um incremento no resultado operacional de R$ 1,9 bilhão por ano
a partir de 2016. A companhia também informou que, para alcançar esses
resultados, terão que ser investidos R$ 800 milhões nos próximos três anos.
Nos próximos quatro meses, sua equipe vai reformular as
áreas industrial e de mercado externo da empresa, está prevista a venda de
ativos não estratégicos, como granjas, florestas, galpões e a realocação de
alguns centros de distribuição. A BRF, no entanto, não pretende deixar nenhum
segmento.
Na área externa, a BRF quer passar de companhia
exportadora a produtora global. Essa transformação deve ser feita,
principalmente, com aquisições.
Segundo a Folha apurou, a empresa avalia companhias no
Oriente Médio e na China, embora nenhum negócio esteja perto de ser fechado.
Na reestruturação anunciada ontem, o executivo manteve
pessoas da equipe antiga na maior parte das vice-presidências, mas trouxe
pessoas de sua confiança para cargos estratégicos.
Claudio Galeazzi, diz que a BRF vai avaliar companhias no Oriente Médio e na China, embora nenhum negócio esteja perto de ser fechado.
As áreas comercial e administrativa são as que já estão
passando pelas maiores mudanças. A empresa alterou a organização da equipe de
vendas, que estava dividida por marca e agora está focada nos clientes.
"A companhia era empurrada pelo setor industrial. O
comercial tinha que vender tudo que era produzido. Agora vamos ser puxados pelo
consumidor", disse Abilio.
Declaração interessante, para quem se lembra das minhas aulas
de desenvolvimento de novos produtos, as empresas geralmente adotam duas estratégias para o desenvolvimento de produtos:
Estratégia “Product Out” a empresa desenvolve o produto baseado na tecnologia e expertise existente e o comercial se vira para vender.
Estratégia “Market In”, pesquisas e estudos são feitos e o produto a ser desenvolvido antecipa uma necessidade, ou resolve um problema do cliente.
Estratégia “Product Out” a empresa desenvolve o produto baseado na tecnologia e expertise existente e o comercial se vira para vender.
Estratégia “Market In”, pesquisas e estudos são feitos e o produto a ser desenvolvido antecipa uma necessidade, ou resolve um problema do cliente.
Segundo Galeazzi, existe um segmento de pontos de venda
que a empresa ainda não alcança, apesar de ser a dona das duas marcas líderes
do mercado.
Sucesso a todos,
Sucesso a todos,
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