Boa noite gestores,
Em mais uma notícia de fusões e aquisições, a JBS vai pagar entre R$ 5,5 bilhões e R$ 6 bilhões pelas
operações de abate e processamento de frango e suíno da Marfrig no Brasil,
incluindo a marca Seara e o negócio será divulgado hoje.
Não há desembolso de dinheiro, porque a JBS vai assumir esse
valor em dívidas, essa transação também inclui a empresa de couros Zenda, no
Uruguai.
Ao menos 30 fábricas fazem parte do acordo, além de
marcas e centros de distribuição, com o fechamento desse negócio, o empresário Marcos Molina
está se desfazendo de um terço do grupo que fundou, a Marfrig faturou R$ 22
bilhões em 2012.
BNDES também tá em todas!!!! |
O grupo Marfirg, recebeu uma injeção de capital do BNDES em 2012 cresceu rapidamente na aquisições dentro e fora do Brasil, mas teve dificuldades para integralizar suas operações.
Conforme comentado em nosso Blog, o grupo Marfirg já passava por dificuldades devido a diversificação de sua linha de produtos sem estruturar a cadeia de abastecimento, quando o preço dos derivados de milho subiu, em 2012, os insumos para a alimentação dos ovinos e suínos tiveram os preços elevados e impactou nos custos, essa operação vai ajudar a reduzir a dívida do grupo, que
chegou a R$ 13 bilhões no primeiro trimestre,com a ajuda do BNDES, que possui
19% das ações da empresa, a Marfrig cresceu rapidamente com aquisições dentro e
fora do Brasil, mas teve dificuldades para integrar as operações.
Após a venda da Seara, o grupo praticamente deixa o
mercado de alimentos processados de frango e suíno no Brasil, permanecendo só
com carne bovina. O JBS, que estreou nesse mercado no país com a compra da
Frangosul, torna-se vice-líder, atrás da BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão.
O negócio foi fechado em menos de 15 dias, diretamente
entre Molina e seu principal executivo, Sérgio Rial, e os irmãos Wesley e
Joesley Batista, donos da JBS. O BNDES é um sócio importante das duas empresas.
Joesley Batista |
No sábado, após selar o acordo com a JBS, a Marfrig
informou à BRF que estava desistindo do negócio. Segundo a Folha apurou, o
valor oferecido pela JBS "brilhou aos olhos" dos executivos da Marfrig,
que consideram a Seara a "estrela da coroa". A unidade, porém, era a
única que dava prejuízo.
A Marfrig está vendendo a Seara por um valor muito acima
do que pagou, quando adquiriu a empresa em 2009. Naquela época, Molina
desembolsou US$ 900 milhões (R$ 1,8 bilhão).
O negócio com a JBS, no entanto, também inclui os ativos
que a Marfrig adquiriu da BRF no fim de 2011, avaliados em R$ 800 milhões, e
empresas menores compradas ao longo do tempo, como Pena Branca e Da Granja.
Como está apenas assumindo dívidas, a JBS pode tentar
renegociar com os bancos credores, como Bradesco e Itaú, reduzindo esse valor.
No total, os ativos representam uma capacidade de abate
de 3 milhões de aves por dia. A BRF chega a abater 8 milhões de aves por dia.
Sucesso a todos,
Sucesso a todos,
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