Voto secreto, o silêncio dos covardes.


Boa noite gestores,

Aproveitando o post do Prof. José Marques, fiquei indignado também, mas noto pelo menos três aspectos do atual estágio da democracia brasileira, gritaria na internet  tem efeito limitadíssimo em nosso País, segundo, a quase inexistência de conexão entre opinião pública e ações dos congressistas e terceiro, e o pior que a oposição no Congresso só joga para a plateia por cinismo, inépcia ou as duas coisas juntas.

O que isso significa? Que a oposição no Brasil morre pela boca e pelo voto secreto, traindo a si própria, para o povão mostra a retórica de um discurso de indignação falsa, simulando mudança para manter tudo como está.
Um larápio apoiando outro, que bonito!

Foi um desfecho previsível, para um governo  que confia em figuras, como Maluf, Collor, Renan, Henriquinho, Sarney, Cachoira, Dirceu, Delúbio, Palloci, Arruda e tantos outros fichas sujas.

Dona Dilma, e o Rei Lula, não enxergam o descompasso entre os interesses coletivos ou de longo prazo do País e os interesses individuais ou de curto prazo dos partidos fisiológicos que apoiam o governo.

Democraticamente falando, é um tiro no pé, os próprios parlamentares elegerem líderes que sujem ainda mais a imagem do Congresso e do Senado.

Com quem você quer ser visto? Prefere fazer parte do clube cujos sócios sejam vistos como homens probos e virtuosos, ou como larápios e corruptos.

Dona Dilma, e o Rei, deveriam estimular a cooperação e a visão de longo prazo dos envolvidos, e torná-los individualmente responsáveis por suas ações e os resultados que elas engendram.

Deveriam também acabar com o voto secreto para a presidência das duas Casas, impedindo que o legislador se esconda, porque a pressão da opinião pública é um elemento importante, ainda que insuficiente, como sugerem os muitos discursos de senadores em defesa de Renan Calheiros.

Tô nem aí, povão.
 E viva a "Ética", que Deus nos salve.

Sucesso a todos,

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