O que temos hoje é um governo onde não existem
prioridades, as três esferas precisam evitar esforços que reduzam a eficiência
e dificultem o planejamento de longo prazo.
Vemos notícias no Jornal nacional, dizendo que o governo
federal constrói uma ferrovia a fim de transportar mercadorias do centro do
país até um porto baiano. Mas os trilhos não chegarão a lugar algum, pois tão
cedo não haverá porto.
Vemos nos jornais que o governo federal paga a energia
fornecida por usinas eólicas na Bahia, mas a estatal responsável por
transportar a energia para o restante do país não aprontou as linhas de
transmissão, o serviço pago e a energia gerada não vai a lugar algum.
Diversos gestores públicos do Brasil, de municipais ao
federal, compram computadores às centenas de milhares, mas as escolas não sabem
o que fazer deles, pois os professores não foram treinados ou não há recursos
para conectar os equipamentos a redes de informação.
Para quem tem mais de 40 anos são antigos e recorrentes
os casos de planos grandiosos que não chegam a lugar algum ou, de tão mal planejados
, consomem recursos em excesso, devido a atrasos, falta de coordenação ou
apenas corrupção, exemplo clássico é o dos prédios de hospitais sem
equipamentos ou, quando equipados, sem médicos e outros profissionais de saúde. Mas a
incompetência de quem gasta demais vai além.
Algumas ideias são ótimas, mas são tão mal administradas
que o valor de seus custos levanta dúvidas sobre sua viabilidade econômica.
Um exemplo tosco, e ridículo, é a construção da ferrovia
Norte-Sul, que nos fornece um escândalo após
o outro e está para completar 25 anos, a obra agora tem que ser refeita. Devido
aos atrasos, os custos diretos sobem e os trilhos jamais puderam ser usados à
plena capacidade.
O Estado investe em projetos demais, devido ao histórico
de atrasos, estouros de custos e descoordenação e corrupção, é evidente que os
governos não dispõem de capacidade gerencial, pessoal ou financeira para administrar
tantas iniciativas.
As instituições que regulam investimentos em
infraestrutura, são carentes de quadros técnicos, caso de órgãos de
planejamento, agências reguladoras, defesa ambiental e controle financeiro,
estamos carecas de saber que esses cargos são loteados entre partidos que
apoiam o governo, e viram verdadeiros feudos.
Só paraquedistas ou marionetes, como queiram! |
Dona Dilma precisa enxugar e rever prioridades, precisa
deixar de lado o ideal estatizante petista, promover parcerias e “destravar” as
atividades para as quais a iniciativa privada dispõe de recursos técnicos e
financeiros, como portos e aeroportos, nos quais a mão do governo pesa por
vícios ideológicos.
E é melhor que isso ocorra logo, porque já estou ouvindo
o clamor das ruas dizendo “Volta Lula”, e ouço também uma voz que vem lá do fundo do meu coração dizendo "socorro".
Sucesso a todos,
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