Bom dia gestores,
Sucesso a todos,
Bem a poeira da negociação já abaixou, então vamos as
notícias, o Brasil deu mais um passo
para ampliar a sua presença no maior mercado de etanol do mundo, a Copersucar,
líder em comercialização de açúcar e álcool no Brasil, anunciou ontem a compra
da norte-americana Eco-Energy, que também atua na venda e na distribuição de
biocombustíveis.
A brasileira será controladora da americana, mas a
participação acionária exata na companhia e o valor do negócio não foram
revelados, a Eco-Energy é a terceira maior comercializadora do produto nos EUA,
com fatia de 9% do mercado.
A aquisição torna a Copersucar líder mundial em operação
de etanol, de acordo com a empresa, respondendo por cerca de 12% de
participação de mercado.
"Com esse investimento, tornamos a Copersucar uma
empresa global no mercado de biocombustível, ampliando sua escala de atuação
nos dois principais mercados de etanol do mundo", diz o presidente do
Conselho de Administração da Copersucar, Luís Roberto Pogetti.
As empresas, juntas, agora somam uma capacidade de oferta
do biocombustível de 10 bilhões de litros (2,6 bilhões de galões) anuais, a
estimativa é de que esse volume seja ampliado para 18 bilhões de litros em três
anos e que o faturamento dobre no mesmo período.
A operação está sujeita à aprovação das autoridades
regulatórias dos EUA.
Para o presidente da consultoria Datagro e especialista
no setor, Plínio Nastari, a operação facilitará a venda do etanol brasileiro
aos EUA, pois elimina intermediários.
"A operação alia a produção forte dos cooperados da
Copersucar e sua grande logística à venda do etanol diretamente aos
consumidores nos EUA. É uma operação de ponta a ponta", disse.
A Copersucar tem 48 usinas sócias e, nesta safra, venderá
o equivalente a 24% da produção do Centro-Sul, a produção brasileira de cana
patina nos últimos anos, mas a perspectiva é de início de um processo de
recuperação na próxima safra, com aumento na produção de etanol, que poderá
elevar as exportações do produto.
A demanda existe. Para Nastari, o atraso no
desenvolvimento do etanol celulósico nos EUA estimulará as vendas do etanol de
cana do Brasil, reconhecido como combustível avançado pela agência ambiental
americana.
Com a demora na oferta do biocombustível de segunda
geração, os americanos podem ser obrigados a recorrer ao etanol brasileiro para
cumprir a meta de consumo.
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