Boa tarde gestores,
O descumprimento iminente da meta fixada para o saldo das
contas do Tesouro Nacional em 2012 será o terceiro em quatro anos, se
descontadas dos cálculos as manobras contábeis da gestão Lula/Dilma.
De janeiro a setembro, a receita superou em R$ 55 bilhões
as despesas com pessoal, programas sociais, custeio administrativo e
investimentos. É pouco, diante dos R$ 97 bilhões que precisariam ser poupados
até dezembro.
Em igual período de 2011, o superavit somava R$ 75
bilhões, o que permitiu cumprir, com pequena folga, a meta final de R$ 92
bilhões.
Num cenário de estagnação econômica, os economistas acham razoável que haja
mais despesas e subsídios tributários para reativar o consumo e os investimentos.
Infelizmente, há vícios difíceis de largar, e no momento existem mais vícios ocultos do que estímulos saudáveis por trás dos
números.
O pagamento de benefícios previdenciários, assistenciais
e trabalhistas vinculados ao salário mínimo, que responde por quase metade das
despesas federais, cresceu 13% , o dobro das variações da inflação e do PIB
somadas. A expansão foi impulsionada pela política de valorização do salário
mínimo, que vincula o reajuste ao crescimento passado, independentemente da
situação orçamentária.
A raiz do excesso de gastos, porém, é uma legislação
permissiva, que teve seu efeito mais caricato, nos últimos anos, no aumento do
número de beneficiários do seguro-desemprego, enquanto crescia a ocupação no
mercado de trabalho, no mínimo estranho, quantas pessoas conhecemos que na plena idade de trabalhar e produzir se encosta no seguro?, não é verdade?
Os encargos com subsídios e subvenções subiram 60% no
ano, ou R$ 7 bilhões, sobretudo devido a compromissos do programa Minha Casa,
Minha Vida represados em anos anteriores.
Investimentos em infraestrutura, que deveriam ter
prioridade em uma estratégia de estímulo à demanda, tiveram incremento modesto,
de 6,5% (R$ 2 bilhões), abaixo do aumento da despesa. Em ministérios cruciais,
os montantes direcionados a obras e compras de equipamentos estão em queda.
As receitas da União, mesmo sob efeito da desaceleração
econômica e das desonerações, se comportam bem e seguem estáveis como proporção
do PIB. Só estão aquém do necessário porque o governo não consegue elaborar orçamentos sem prever desempenhos espetaculares da arrecadação para compensar
gastos exagerados.
Ou seja vai sobrar para o contribuinte, a manutenção desses benefícios, obviamente existem muitos que necessitam, mas ao menos aqui em SP, tem muita gente de sacanagem, que usa o bolsa família ou outro benefício para comprar cigarro, por crédito no celular, comprar celular, e etc.
Sucesso a todos,
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