Bom dia gestores,
Nessa época maluca em que vivemos, em tempos de
concorrência acirrada e evolução tecnológica na mais alta velocidade,
simplesmente acompanhar a maioria não é tão vantajoso quanto parece.
Lamento informar, mas a estrada do sucesso e do
reconhecimento está lotada de riscos, e um dos mais óbvios (porém pouco
comentado) se refere justamente a pensar por conta própria, e como resultado
ter que enfrentar todas as complicações que aqueles que não seguem o fluxo
encontram pela frente.
Em minhas experiências de vida, sei que as coisas são
mais fáceis para quem têm um negócio próprio, ou quando se é o “dono” de um bom
projeto carregando consigo liberdade e
autonomia para trabalhar em suas próprias ideias.
Faço um convite a todos, vamos pensar em uma equipe de
colaboradores com algum nível de subordinação. Será que estes membros se sentem
livres para cultivar um raciocínio crítico e eventualmente para o bem dos
negócios expressarem opiniões divergentes das de seus gestores?
O mercado diz que nem sempre, por maior que seja a insistência propagada
pelos “estudiosos ou especialistas” em gestão sobre as vantagens de uma equipe
livre para pensar e criar, poucas empresas vão além dessa retórica, assim como pouquíssimas
empresas se destacam por meio da sua capacidade de criar soluções inovadoras,
ideias revolucionárias e capacidade competitiva e desbravar conceitos, tecnologias e
revoluções de consumo.
Pensando nisso, e com base em uma apostila de empreendedorismo
corporativo, elaborei uma lista de dicas que podem auxiliar na construção de
uma cultura corporativa que cultive o risco da criação como valor econômico e
competitivo:
1 - Antes de tudo, não atue como um chefe ou líder
repressor, punindo iniciativas ou desprezando tentativas mal sucedidas.
2 - Um bom controle geral de vaidades ajuda muito a
estimular uma boa equipe a pensar por conta própria, administre o monstrinho que
existe dentro de você “seu ego”.
3 - Aprenda a lidar com os inevitáveis erros, e depois de
assimilada essa lição, compartilhe-a com sua equipe.
4 - Estruture o processo criativo, de forma a não
dissociar das ideias o conceito mínimo de viabilidade, prazo e foco.
5 - Monte um programa de incentivos premiando os
responsáveis por ideias, projetos e inovações bem sucedidos, neste caso o dinheiro
sempre é bem vindo, depois pense em outras bonificações.
6 - Apoie a criação de uma cultura organizacional onde
discussões acaloradas sejam encaradas como um processo normal de trabalho;
7 - Contrate colaboradores suficientemente autoconfiantes
para sustentar debates, argumentos e contra-argumentos com você, seus sócios ou
quaisquer outros dirigentes;
8 - Diante de qualquer processo de criação, deixe claro
que existem metas para serem cumpridas.
Sucesso a todos,
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