Boa tarde gestores,
Os empréstimos a pequenas e médias empresas do Estado de
São Paulo cresceram 119% no primeiro semestre deste ano em relação a igual
período do ano passado.
São R$ 175,5 milhões emprestados principalmente a
indústrias do interior paulista. De janeiro a junho do ano passado, os
desembolsos somaram R$ 80 milhões.
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A maior parte dos financiamentos é para empresas que
pretendem investir na compra de máquinas e equipamentos. O setor industrial se
destaca com 53% dos empréstimos concedidos, seguido pelo comércio, com 27%.
Quatro em cada dez financiamentos foram feitos a empresas
situadas em 27 municípios das regiões de Sorocaba, Ribeirão Preto, Campinas,
São José do Rio Preto e Piracicaba.
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Os dados constam de levantamento da Desenvolve SP,
agência de fomento paulista, criada em 2009 para financiar empresas (indústria,
comércio e serviços), com faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 300 milhões.
Desde a criação do "BNDES paulista", como é
conhecida a instituição, até julho, são R$ 700 milhões emprestados a 750
pequenas e médias empresas de 181 municípios.
A agência dispõe atualmente de R$ 1 bilhão em caixa para
emprestar -a maior parte do crédito vem de recursos próprios e uma parte menor,
do BNDES.
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Empresas com dificuldade para apresentar garantias podem
usar o Fundo de Aval (FDA) do governo paulista.
"Cresce o número de empresas que buscam recursos
para incrementar a produtividade, adotar novas tecnologias e equipamentos com
eficiência ambiental", afirma Milton Luiz de Melo Santos, presidente da
Desenvolve SP.
A maior dificuldade dos empresários ainda é definir que
recursos necessitam e para qual finalidade. "Os projetos ainda carecem de
organização interna para oferecer informações e documentos necessários de forma
adequada", diz Santos.
Como o número de projetos com falhas técnicas é grande,
no site da agência há um modelo para facilitar o pedido de financiamento
(www.desenvolvesp.com.br/portal.php/como_preencher).
A Novo Mel, indústria de SP que fornece produtos para
restaurantes e hotéis de luxo, obteve cerca de R$ 1 milhão para construir uma
fábrica em Cotia. "Levamos um tempo para adequar o projeto às exigências
da agência. No fim de 2011, conseguimos o financiamento. Após 60 dias, a
primeira parcela foi liberada", diz Roberto Pamplona Rehder, sócio da
empresa.
Com a extensão da fábrica, a empresa quer incrementar as
exportações para os EUA. Já exporta para China, Canadá, Japão, Emirados Árabes
Unidos, México e Angola. São 15 funcionários, e faturamento anual de cerca de
R$ 2 milhões. "Devemos ampliar também as contratações."
Situada em Olímpia, interior de SP, a Kimberlit
Agrociências, produtora de fertilizantes para plantas e outros produtos, buscou
a linha economia verde da agência (para projetos que visam reduzir a emissão de
gases do feito estufa) e de projetos para ampliar a produção.
"O mercado agrícola passa por uma boa fase e
precisávamos adequar a produção à demanda", diz Marcelo Rolim, diretor da
empresa.
Sucesso a todos,
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