Boa noite gestores,
Estamos realizando a semana do meio ambiente, aqui no PJ
e teremos palestras e trabalhos a respeito de assuntos variados, e observando uma
discussão entre alunos sobre conservação e preservação significarem a mesma
coisa, até eu fiquei em dúvida, dei uma lida em alguns textos de um velho livro, e cheguei a essas conclusões.
Os termos “conservação” e “preservação” são confundidos
como sendo variações do mesmo conceito. Embora todos nós acreditemos que o significado
seja menos importante do que o conceito em si, é importante esclarecer tais
conceitos ou, no mínimo, fazer com que as interpretações sejam mantidas de
forma clara e objetiva. Principalmente no contexto corporativo.
Os chamados conservacionistas são aqueles que acreditam
que o progresso, além de implacável e certo, é benéfico aos interesses humanos,
desde que não seja conseguido a preços altos demais, especialmente aqueles
pagos pela natureza. O princípio conservacionista não se opõe à utilização de
recursos naturais no decorrer do processo evolutivo da humanidade, mas sim ao
seu uso indiscriminado com propósitos pouco nobres ou evitáveis.
Assim, é possível entender o conservacionismo se tivermos
como principais beneficiários da conservação do meio ambiente as gerações que
virão depois de nós. Trata-se de conservar hoje para que não falte amanhã, o
principio da sustentabilidade. Algo muito simples e intuitivo, mas que
normalmente negligenciamos por termos uma forte tendência de tomarmos nossas
atitudes baseados nos efeitos de curto (frequentemente curtíssimo) prazo.
Como forma de evitar a tentação do imediatismo, algumas
correntes de pensamento adotam a simples regra de manter a natureza como está
hoje, ou como era há alguns anos. Nesta categoria de pensadores e ativistas
enquadramos os preservacionistas, pessoas cujos esforços residem na tentativa
de preservar os recursos naturais da mesma forma em que estariam se não
houvesse homens sobre o planeta. Entre os preservacionistas encontra-se a
maioria dos ativistas ambientais e Organismos Não governamentais de
Preservação.
Deixando nossas opiniões pessoais de lado, porque tendem
mais para um lado que para outro, é impossível não associar as organizações
empresariais contemporâneas como, na melhor das hipóteses, conservacionistas.
Certamente encontraremos empresas mais ou menos
preocupadas com o impacto causado por suas atividades ao meio ambiente,
contudo, a grande maioria necessita de certa forma dos recursos que a natureza
oferta para sua própria sobrevivência. Entendido isso, fica claro que todos os
esforços que estas organizações despenderem na tentativa de mitigar seu impacto
serão entendidos como atitudes conservacionistas que, embora possuam interesse
econômico, também trarão consigo a preocupação com as consequências futuras das
suas atividades atuais.
A Ecoeficiência é uma abordagem moderna que viabiliza
esses esforços e organiza o pensamento dos gestores dos processos poluidores ou
consumistas, potencializando a sua capacidade investigativa e criativa para a
obtenção de alternativas para as práticas atualmente adotadas, visando a
redução dos impactos ambientais e a diminuição dos gastos gerados por eles.
Sucesso a todos,
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