Bom dia gestores,
Ontem, eu e o Prof. Rafael comentamos sobre as 5 forças
de Porter “Michael Porter”, desculpem queridos alunos de não compartilhar com
vocês essa ferramenta muito importante no planejamento estratégico
O entendimento das forças competitivas de um ramo de
negócios é fundamental para o desenvolvimento da estratégia, a análise do
ambiente externo pode ser realizada por meio do modelo de cinco forças da
competitividade, desenvolvido por Michael Porter na década de 70.
Esse modelo possibilita analisar o grau de atratividade
de um setor da economia e identifica um conjunto de cinco forças que afetam a
competitividade, dentre os quais uma das forças está dentro do próprio setor e
os demais são externos.
1ª Força - A rivalidade entre concorrentes pode ser
considerada a mais significativa das cinco forças.
Deve-se considerar a atividade e agressividade dos
concorrentes diretos. Quando se diz
concorrente direto, refere-se a empresas que vendem o mesmo produto, num mesmo
mercado que a organização, mas esta não é e única força a pressionar a
competitividade das organizações, então vamos para as próximas forças.
2ª Força - Barreiras
à entrada de concorrentes
Além de ser necessário observar as atividades das
empresas concorrentes, a ameaça da entrada de novos participantes depende das
barreiras existentes contra sua entrada, além do poder de reação das
organizações já estabelecidas, estas barreiras seriam fatores que dificultam o
surgimento de novas empresas para concorrerem em determinado setor. Abaixo algumas das principais barreiras a serem
analisadas:
- Economia de
Escala: atrapalha a entrada de novos concorrentes, pois as empresas que já
produzem grandes quantidades podem reduzir custos, e novas empresas, que tenham
que começar a vender pouco para depois crescer, possuem desvantagem nos custos;
- Capital Necessário: outra restrição financeira, refere-se à necessidade de capital para
realizar os investimentos iniciais para a instalação do negócio. É um dos
fatores mais relevantes para impedir o surgimento de novas empresas em um
setor;
- Acesso aos
canais de distribuição: se os canais de venda forem limitados, quanto mais as
empresas atuais estiverem bem relacionadas (contratualmente) com os canais,
menores as chances de novas empresas ganharem espaço.
3ª Força - O poder de barganha dos compradores
É a capacidade de barganha dos clientes para com as
empresas do setor, esta força competitiva tem a ver com o poder de decisão dos
compradores sobre os atributos do produto, principalmente quanto a preço e
qualidade.
Assim, os compradores têm poderes se:
- As compras do setor são de grande volume;
- Os produtos a serem comprados são padronizados, e sem
grande diferenciação;
- As margens de lucro do setor são estreitas;
- A opção de o próprio comprador fabricar o produto é
financeiramente viável.
Estas são então algumas das características a se observar
quando analisando o poder de barganha dos compradores.
4ª Força - Poder de barganha dos fornecedores
Já quando abordado o poder de barganha dos fornecedores,
será uma ótica semelhante à barganha dos compradores, mas agora voltada ao
fornecimento de insumos e serviços para a empresa.
Os fornecedores têm poder de barganhar quando:
- o setor é dominado por poucas empresas fornecedoras;
- os produtos são exclusivos, diferenciados, e o custo
para trocar de fornecedor é muito alto;
- o setor de negócios em questão não tem
representatividade no faturamento deste fornecedor.
Com estas questões em vista, cabe a empresa identificar a
atual relação da empresa com seus principais fornecedores.
5ª Força - Bens Substitutos
Os bens substitutos representam aqueles que não são os
mesmos produtos que o seu, mas atendem à mesma necessidade.
Competem com a mesma intensidade que os concorrentes
primários (mesmos produtos, mesmos mercados), mas ainda são relevantes, substitutos
que mostram uma melhoria na relação custo/benefício, e quando os custos de
substituição para o cliente são mínimos, devem ser observados com atenção
especial.
Vou postar algo sobre a cadeia de valor também.
Sucesso a todos,
Comentários