Boa tarde gestores,
A desaceleração do crescimento da economia, as restrições
na aprovação de crédito e as incertezas sobre a disponibilidade do Diesel S-50
estão trazendo um primeiro semestre mais lento na indústria de caminhões. Essa
é a análise de Osvaldo Jardim, executivo da Ford Caminhões.
A desaceleração do crescimento da economia, as restrições
na aprovação de crédito e as incertezas sobre a disponibilidade do Diesel S-50
estão trazendo um primeiro semestre mais lento na indústria de caminhões. Essa
é a análise de Osvaldo Jardim, executivo da Ford Caminhões.
De acordo com ele, mesmo com a recuperação prevista pelo
setor no segundo semestre, 2012 deve apresentar uma redução no mercado de
caminhões. A expectativa é que, ao longo do ano, o número total de
emplacamentos no mercado brasileiro seja de 150.000 unidades, menor do que os
172.661 de 2011.
“Um programa de renovação de frota é o mais inteligente e
adequado para o estágio de desenvolvimento do nosso país. Seria necessário,
para atender a melhoria do ar que respiramos, de forma mais rápida, um estímulo
à indústria para permitir uma redução nos custos de manutenção de um caminhão”,
acredita Jardim.
“À medida que os estoques de caminhões com motorização
Euro 3 se esgotam, não há sentido um Finame especial para veículos Euro 5. E,
as ações tomadas recentemente em relação ao novo PSI (Processo de Substituição
de Importações), vieram para estimular a indústria como um todo. O ganho maior
para o meio ambiente viria de um programa de renovação de frota”, completa o
executivo.
Para o segundo semestre, a expectativa é que o mercado
esteja mais aquecido, pois a disponibilidade do S-50 já deverá estar
normalizada, a revisão das taxas de financiamento do PSI poderá ajudar mais o
varejo, e a economia deve crescer em índices superiores aos vistos até agora.
Sucesso a todos,
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