Greve do metro gerou 42 milhões em prejuízos.


Bom dia gestores,

Para fechar o assunto da greve de quarta, 23, comentei que a paralisação do sistema acarretou prejuízos financeiros e sociais ao município, segundo a  FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo). Com o não funcionamento do metrô, a entidade afirma que o comércio da região metropolitana da cidade deixou de faturar R$ 42 milhões.

Este valor foi calculado com base na média diária de movimentação do comércio, no município e nas suas adjacências, que é de cerca de R$ 420 milhões. De acordo com a entidade, deste montante, as compras por impulso ou de consumo imediato representam 10%, ou seja, R$ 42 milhões em vendas não recuperáveis, uma vez que outros tipos de aquisições podem ser realizadas com a normalização do transporte.

A entidade enxerga que os maiores prejudicados foram bares, lanchonetes, praças de alimentação de shoppings e restaurantes. A FecormecioSP entende que o consumidor que pretendia comprar, ontem, um bem de maior valor agregado – como, por exemplo, uma máquina de lavar – apenas adiou esta transação e poderá fazê-la nos próximos dias, já quem iria ter uma refeição fora de casa, nesta quarta-feira, não deverá realizar uma adicional hoje.

Segundo a instituição, outros setores também devem notar retração nas vendas, devido à queda no total de compras realizadas por impulso, sendo que o impacto maior deve acontecer no comércio de rua, uma vez que os shoppings centers contam com sistemas de estacionamento.

Apesar do prejuízo financeiro, a entidade ressalta que o maior dano foi o social, uma vez que a paralização afetou a locomoção de trabalhadores com menor faixa de renda, que dependem exclusivamente de transporte públicos para chegarem aos seus trabalhos. Além disso, a greve ainda prejudicou funcionários, que têm como maior parte da rende a comissão por vendas realizadas.

Sucesso a todos,

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