GM terá fábrica sustentável em Joinville.


Bom dia gestores,

A nova planta da GM, que será inaugurada até o fim deste ano, em Joinville (SC), foi desenvolvida para maior eficiência energética e menor impacto ao meio ambiente, certificado pela LEED (Leadership in Energy and Environmental Design, em tradução livre, Liderança no Design de Energia e Meio Ambiente).

Neste complexo, a montadora está investindo mais de R$ 1 bilhão para a instalação de duas fábricas, de motores e cabeçotes e também de transmissão.
Com a perspectiva de ser uma fábrica “verde”, a planta terá sistema de geração de energia fotovoltaica; reciclagem dos resíduos industriais; tratamento inédito de efluentes e esgotos por meio de jardins filtrantes e reaproveitamento da água industrial por meio de osmose reversa.

"Temos muito orgulho em poder incorporar à unidade de Joinville um conjunto de sistemas e tecnologias inovadoras que farão dela uma fábrica sustentável. A GM, que completou 87 anos no Brasil, tem um compromisso com o desenvolvimento sustentável. Isso faz parte do DNA da companhia", destaca Grace Lieblein, presidente da GM do Brasil.

De acordo com Marcos Munhoz, vice-presidente da marca em território brasileiro, o complexo industrial já recebeu mais de R$ 1 bilhão.

A perspectiva é que a primeira unidade seja inaugurada no fim do ano, já a segunda, anunciada em fevereiro último, deve entrar em operação até 2014. "Estes investimentos consolidam a importância do Brasil no cenário automotivo internacional, como centro produtor determinado a superar desafios estruturais para ser competitivo e renova seu objetivo de continuar desenhando, montando e vendendo os melhores veículos do mundo", destaca.

O novo sistema de geração de energia consiste na instalação de 1.280 módulos fotovoltaicos em uma área de 2.115 metros quadrados, que gerará energia para o circuito de iluminação de toda a unidade industrial e também para as suas áreas administrativas (equivalente ao consumo de 285 casas). Com esta tecnologia, a planta deixará de emitir dez toneladas de CO2 por ano.

Já o tratamento de esgotos por meio de jardins filtrantes tem a vantagem de não utilizar produtos químicos, ter baixo consumo de energia, remover 90% dos poluentes, possuir uma reduzida geração de resíduos sólidos, apresentar paisagismo integrado ao ambiente e usar vegetação adaptada ao local. O sistema ocupará uma área de 3.500 metros quadrados e deixará de gerar 3,6 toneladas de CO2 por ano, além de o custo de implementação ser 40% menor que uma convencional do mesmo porte.

Outro avanço é a tecnologia de tratamento de água por Osmose Reversa, que produz uma água de excelente qualidade, muitas vezes superior à origem, permitindo aplicação industrial irrestrita, com baixa salinidade, condutividade e isenta de micro-organismos. Este sistema permitirá o reuso de até 22.000 metros cúbicos de água por ano, no processo industrial, sanitários, jardinagem e lavagem de pisos, evitando o consumo de água potável suficiente para abastecer o equivalente a 80 casas populares.

Sucesso a todos,

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