Bom dia gestores,
O Brasil perdeu quatro colocações no ranking mundial de
desempenho logístico, passando de 41º, lugar que ocupava em 2010, para 45º. O
levantamento, que teve o resultado divulgado nesta terça-feira, 15, é realizado
pelo Banco Mundial e contou, nesta última edição, com informações de mil
operadores internacionais do setor de 155 países.
A queda brasileira aconteceu depois de ganhar 20
posições, entre a primeira e segunda edição, quando ascendeu da 61ª colocação,
em 2007, para a 41ª, há dois anos. No levantamento, divulgado na terça, o
Brasil teve um desempenho ruim principalmente na questão alfandegária, ficando
em 78º lugar neste quesito com 2,51 pontos. A pontuação vai de um (pior) a
cinco(melhor).
Se levado em consideração o ranking de dez países com
“renda média-alta”, o Brasil ficou em 9º lugar, à frente apenas do México.
Dentre estas nações, somente os brasileiros e tailandeses perderam lugares,
enquanto África do Sul, China, Turquia, Bulgária, Chile, Tunísia e México
ascenderam. A Malásia foi a única a manter a mesma posição.
De acordo com François Arvis, um dos autores do estudo,
não há uma justificativa prática para a perda de posições do Brasil. Segundo o
pesquisador, a probabilidade mais aceitável é que outras nações avançaram nas
questões logísticas, enquanto o País tenta melhorar seus portos e sistema
aduaneiro sob a pressão de um comércio e economia crescentes.
Para avaliar o desempenho logístico de cada país, o Banco
Mundial leva em consideração questões alfandegárias, de infraestrutura, fretes
domésticos, qualidade e competência no serviço, rastreamento, localização e
pontualidade.
Neste último relatório, a pesquisa mostrou que os
investimentos em logística tiveram uma queda, muito em função da crise mundial
que aflige, principalmente, a Europa. No entanto, Mona Haddad, gerente setorial
do Departamento de Comércio Internacional do Banco Mundial, destaca que para os
avanços de um país é necessária a ampliação e melhorias neste setor.
“As empresas podem produzir bens de maneira muito eficaz,
com preços muito bons, mas elas perdem essa vantagem competitiva quando enviam
seus produtos para outro país, por causa de ineficiências no transporte”,
destaca a executiva.
Para Haddad, as melhorias nas condições logísticas passam
por investimentos em infraestrutura com uma “forte cooperação entre os setores
público e privado”.
Sucesso a todos,
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