“Nossa arrogância muitas vezes nos leva a
buscar soluções complexas para problemas muito simples” – Muhammad Yunus
Boa Noite Gestores!
Bom como venho prometendo desde o
final do mês passado, gostaria de postar alguns comentários sobre “Startups e
de onde vem esta definição”; Entretanto não quero parecer redundante ao que já
vem circulando pelas fontes de informação disponíveis, seja por livros, materiais colaborativos e sites especializados; mas também não pretendo fechar
uma posição obtusa do que realmente é; até mesmo o porquê o que me fez pesquisar mais sobre
o tema foi à necessidade de traduzir minhas ações, ideias e experiências empreendedoras; ao
universo dos meus alunos na área de Tecnologia e Informação do Curso de
Programação para Andorid; onde somos bombardeados todos os dias por
ideais e projetos inovadores e mirabolantes que dá noite para o dia valem
milhões e mais milhões vide os cases da Draw Something (Omgpop /Zynga); ou Instagram (Systrom/Facebook); este
último vendido por cerca de US$ 1 bilhão! Tais informações me
remetem cada vez mais em pesquisas contínuas sobre este mercado; não que os
mercados tradicionais não gerem tamanha demanda; mas este em especial precisa
de respostas cada vez mais rápidas afinal para muitos investidores e
pesquisadores esta é a “bola da vez” em relação à inovação, oportunidades de
negócios e altas taxas de retorno de investimento.
O que me chama a atenção (por
isso a razão do lid da postagem!) nestes casos é quantidade de terminologias e novas
matrizes que são criadas para talvez justificar tanto esforço ou investimentos, nos fazem lembrar os turbilhões de ideias que surgem em um mesa de reunião, principalmente quando os diretores estão presentes! Parafraseando o Prof. Monteiro que postou sobre o Crowdsourcing aliás vale a pena dar um lida! (Uso da inteligência e Conhecimento
Coletivo na solução de Problemas – Basicamente isso); será que o que estamos
vendo não é mais do mesmo só que sobre um novo aspecto ou um novo viés de
entendimento! Não que eu seja contra a evolução; aliás, quem para no tempo
morre na Zona de Conforto, entretanto será que precisamos ter que inventar um
novo dicionário a cada processo de desenvolvimento? Será que se nós conseguíssemos
associar novas tendências com fundamentos e bases já preexistentes não seria
mais fácil de “otimizar” o processo de aprendizado? Compreendo que quanto mais delineado e otimizado o processo melhor para sua aplicabilidade e alcance de objetivos mas vale lembrar que uma boa Analise SWOT é uma excelente base para qualquer matriz estratégica.
Certa vez li uma frase (citada
logo no início da postagem) que até hoje uso em minhas aulas, independente qual
seja a turma, formação ou direcionamento; algo que também aprendi com uma
apresentação do Prof. José Dornelas; onde ele aborda que se queremos
transformar algo o primeiro passo é desmistificar e torna-lo de fácil
entendimento; então daí o porquê quebrar alguns paradigmas de tantas frases de
efeito e terminologias técnicas que ficam mais fáceis de serem compreendidas
após uma breve (porém necessária) explanação.
O objetivo principal como já foi
dito, não é ser redundante nem prepotente, mas sim funcional (assim espero!)
nas conceituações sobre assuntos como Start Up’s /Startup’s; Pitches Elevators; Aceleradoras, Incubadoras;
Venture Capital; Angels, Private Equite; Agências de Fomento, Advisers enfim tudo aquilo
que for pertinente ao assunto e pudermos auxiliar na resposta ou entendimento
assim nos lançaremos a fazê-lo; como sempre falamos aos nossos alunos; não
queremos mudar as regras do jogo; apenas queremos dar a oportunidade de que
todos possam jogar; basta querer e praticar!
Pensem nisso e curtam esta série
de posts!
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