Bom dia gestores,
A proposta do novo código florestal na, minha opinião, não deve ser levada ao congresso, em nome do interesse público, e em nome do que dona Dilma assumiu por escrito na campanha eleitoral, e em seus discursos, lembro com se fosse hoje dela falando que não permitiria:
a -O aumento do desmatamento,
b - A redução dos níveis de proteção às florestas, rios e biomas.
c - Anistiar desmatamentos ilegais.
Se aprovado, o projeto vai fazer as três coisas e dará a sociedade mais um sinal de que o crime, até o ambiental compensa, além de expor o país ao ridículo de ir contra uma tendência mundial, vai fazer feio na Rio+20.
A distorção na representatividade eleitoral na Câmara faz com que os estados mais populosos, desenvolvidos e urbanizados estejam sub-representados e os Estados onde existe menor população e de maior peso rural, fiquem superdimensionados, essa lei é justamente fruto disso, um deputado de São Paulo que defende os interesses de 20 milhões de paulistas, tem o mesmo peso de um deputado do Mato Grosso, que possui uma população de 2,5 milhões de matogrossenses.
E isso garante a bancada ruralista no congresso força suficiente, não só para ir contra a opinião pública mas também conseguir maioria no legislativo.
Segundo o instituto Datafolha, quatro em cada cinco brasileiros se dizem contra a anistia para desmatadores, mas o assunto foi aprovado com ampla maioria no congresso.
A proposto elimina completamente a necessidade de recuperação das matas que protegem os rios e montanhas, e que foram amplamente destruídas, os nobres deputados alegam que a questão será regulamentada posteriormente, me pergunto como uma lei pode ser votada se ela não prevê essa questão, logo o que ela não prevê não pode ser imposto por medidas administrativas, isso só pode ser o cumulo da omissão, será impossível aplicar essa lei.
A proposta é tão maluca que concede anistia à propriedades agrícolas desmatadas irregularmente até 2008, e ainda valoriza as terras dos empresários que desmataram em relação aos vizinhos que trabalharam dentro da lei, porque segundo o IPEA, "orgão do governo" em relatório sobre o projeto, diz que quem obedeceu a lei possui um índice de aproveitamento menor de sua terra.
Hoje a lei vale para todos e é acompanhada pela tecnologia, fazendo comparações entre fotos de satélite, o projeto atual, prevê que cada propriedade será submetida a prova documental, pois as regras mudam de acordo com o tamanho da propriedade, a data que ocorreu o desmatamento, e a legislação anterior, ou seja com a quantidade de servidores do MMA, "aliás nem sei o nome da ministra e nem nunca vi", isso se torna impossível.
O projeto não possui visão estratégica, pois não possui o aval dos ambientalistas, cientistas, e da sociedade em geral.
Faça a sua parte reclame, com seu deputado.
Sucesso a todos
A proposta do novo código florestal na, minha opinião, não deve ser levada ao congresso, em nome do interesse público, e em nome do que dona Dilma assumiu por escrito na campanha eleitoral, e em seus discursos, lembro com se fosse hoje dela falando que não permitiria:
a -O aumento do desmatamento,
b - A redução dos níveis de proteção às florestas, rios e biomas.
c - Anistiar desmatamentos ilegais.
Se aprovado, o projeto vai fazer as três coisas e dará a sociedade mais um sinal de que o crime, até o ambiental compensa, além de expor o país ao ridículo de ir contra uma tendência mundial, vai fazer feio na Rio+20.
A distorção na representatividade eleitoral na Câmara faz com que os estados mais populosos, desenvolvidos e urbanizados estejam sub-representados e os Estados onde existe menor população e de maior peso rural, fiquem superdimensionados, essa lei é justamente fruto disso, um deputado de São Paulo que defende os interesses de 20 milhões de paulistas, tem o mesmo peso de um deputado do Mato Grosso, que possui uma população de 2,5 milhões de matogrossenses.
E isso garante a bancada ruralista no congresso força suficiente, não só para ir contra a opinião pública mas também conseguir maioria no legislativo.
A proposto elimina completamente a necessidade de recuperação das matas que protegem os rios e montanhas, e que foram amplamente destruídas, os nobres deputados alegam que a questão será regulamentada posteriormente, me pergunto como uma lei pode ser votada se ela não prevê essa questão, logo o que ela não prevê não pode ser imposto por medidas administrativas, isso só pode ser o cumulo da omissão, será impossível aplicar essa lei.
A proposta é tão maluca que concede anistia à propriedades agrícolas desmatadas irregularmente até 2008, e ainda valoriza as terras dos empresários que desmataram em relação aos vizinhos que trabalharam dentro da lei, porque segundo o IPEA, "orgão do governo" em relatório sobre o projeto, diz que quem obedeceu a lei possui um índice de aproveitamento menor de sua terra.
Hoje a lei vale para todos e é acompanhada pela tecnologia, fazendo comparações entre fotos de satélite, o projeto atual, prevê que cada propriedade será submetida a prova documental, pois as regras mudam de acordo com o tamanho da propriedade, a data que ocorreu o desmatamento, e a legislação anterior, ou seja com a quantidade de servidores do MMA, "aliás nem sei o nome da ministra e nem nunca vi", isso se torna impossível.
O projeto não possui visão estratégica, pois não possui o aval dos ambientalistas, cientistas, e da sociedade em geral.
Abaixo link com um post antigo, com um vídeo que explica tudo.
Faça a sua parte reclame, com seu deputado.
Sucesso a todos
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