Bom dia gestores,
O Brasil possui 13 mil quilômetros de hidrovias navegáveis,
porém o potencial do País neste modal pode chegar a 40 mil quilômetros. O
transporte de cargas por rios ainda é pequeno se comparado com o rodoviário, pelas
últimas pesquisas , 13% contra 67%.
Para Meton Soares Júnior, vice-presidente da CNT
(Confederação Nacional do Transporte), o setor hidroviário “pode avançar, e
muito, por meio de parcerias públicas e privadas”, destacou.
Os avanços do setor foram discutidos no II Seminário Brasil
– Bélgica sobre Hidrovias, realizado na sede da Confederação. De acordo com
Soares, o País deveria investir no potencial do modal hidroviário, pois é o
“que pode levar produtos aos locais mais pobres do território nacional, por um
preço mais acessível e com menores danos ao meio ambiente”.
Pedro Brito, diretor da Antaq (Agência Nacional de
Transportes Aquaviários), destacou a importância da intermodalidade para a
cadeia logística. “Não adianta providenciar investimentos específicos para um
ou outro modal. Dependemos desta intermodalidade para continuar com o aumento
da produção no País”, afirmou.
Segundo Brito, o PNLP (Plano Nacional de Logística
Portuária) tem o objetivo de investir no modal hidroviário, de modo que, nos
próximos dez anos, o mesmo corresponda a 25% do transporte de carga no Brasil.
“Precisamos aproveitar para aprender com a experiência da
Bélgica, que soube construir uma das logísticas mais sofisticadas do mundo”,
ressaltou.
Adalberto Tokarski, superintendente de Navegação Interior da
Antaq, ressaltou que a Agência já trabalha para intensificar a presença das
hidrovias no transporte nacional. “O país tem capacidade para exportar 50% de
toda a alimentação que é consumida no mundo. Diante da nossa potencialidade na
área, a experiência do governo belga é muito importante para avançarmos em
relação à utilização das hidrovias”, destacou.
Sucesso a todos,
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