Bom dia gestores,
Para incentivar o setor
industrial brasileiro, o Governo Federal desonerará a sua folha de
pagamento. O corte será feito por meio da isenção da taxa de
recolhimento do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), que é
de 20% sobre o ganho do trabalhador.
A medida foi adotada
depois do desempenho pífio da indústria nacional, que, no ano
passado, registrou um crescimento de apenas 1,6%, bem abaixo do
resultado modesto do PIB brasileiro (Produto Interno Bruto) de 2,7%.
Somado a isso, em janeiro, a produção industrial recuou 2,1%.
Este corte no
recolhimento do Governo deve ser compensado com a cobrança de uma
alíquota sobre o faturamento, no entanto, este valor ainda está
sendo analisado. Com a iniciativa, Guido Mantega, ministro da
Fazenda, prevê a elevação do nível de competitividade com os
importados.
De acordo com o
político, outros setores que não foram incluídos no Plano Brasil
Maior ainda podem receber a isenção. O ministro afirmou também que
está conversando com empresários e os convidando para o debate de
qual alíquota substituirá o pagamento do INSS.
Um dos fatores
determinantes para este arrefecimento da indústria, para Mantega,
foi a crise mundial, iniciada em 2008, que a concorrência “muitas
vezes desleal. Todo o mundo está desesperado para exportar e o
Brasil, como vai indo bem, tem um mercado forte e [por isto] é mais
visado”, destacou.
O Governo também
sinalizou que as medidas para incentivar a produção industrial não
devem parar por aí, segundo o ministro, algumas ações
complementares já estão sendo estudadas para que seja evitado o
desequilíbrio cambial. No entanto, foi descartada a hipótese da
taxa de rendimento da caderneta de poupança ser alterada. Na
quarta-feira, 7, já havia sido anunciado um corte de 0,75 ponto
percentual na Selic que passou a ser de 9,75% ao ano.
Sucesso a todos,
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