Cenário para 2012.

Bom dia gestores,

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Vamos fazer um clipping de informações importantes.

O Brasil caminha para ser a quinta economia, depois de ultrapassar a França, mas convém conter a euforia, como mostram duas reportagens do domingo.

Folha de São Paulo – Domingo 18/03/2012:

"Brasil é o país que menos cresce na América do Sul". O "pibinho" de 2,7% em 2011 não é só menor do que a média de toda a América Latina (em torno de 4%), mas também menor do que o crescimento do PIB na Argentina, no Chile, na Venezuela, no Peru, na Bolívia. Sem falar em outros países emergentes, particularmente China e Índia.

Entre os motivos para esse desempenho pífio, segundo os analistas, estão a questão pontual do combate à inflação e a questão estrutural da defasagem de investimentos, a a má adminstração dos recursos públicos.

O Globo – Domingo 18/03/2012:

Comparando 17 países da região: "Brasil, um dos últimos da AL em trabalho produtivo". Ou seja, o quociente entre bens e serviços produzidos no país e o pessoal ocupado mostra que a produtividade do trabalhador brasileiro é muito baixa diante, novamente, de Argentina, Chile, Venezuela e por aí afora.

O Brasil, pois, é tratado como um sucesso, mas ainda falta muito para ser realmente um sucesso. Falta investir pesado em infraestrutura e em produtos de valor agregado e, sobretudo, falta tratar a educação como prioridade das prioridades.

Presidentes, governadores e prefeitos, todo político capricha na defesa da educação, principalamente durante as eleições, mas a realidade é bem diferente. E resistente.

Folha de São Paulo – Segunda 19/03/2012

"Gasto com servidores põe Estados em alerta". O pagamento do funcionalismo e da burocracia cresce mais do que a arrecadação em 16 Estados (e no DF) e quase tanto na maioria.

E eu com isso, e daí? Daí não sobra dinheiro para investimento em saúde e educação e nem mesmo para um piso nacional decente para os professores.

Sem professor, não há educação. Sem educação, não há produtividade. Sem produtividade, não há crescimento. Fica só o oba-oba, e como diria uma colega, ficam só no tró-ló-ló.

Sucesso a todos,

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