Bom dia gestores,
Segundo o IBGE 2007,
10% da população brasileira não possui educação formal; 25,5%
tem entre 1 a 4 anos de estudo; 53,2% tem entre 5 e 11 anos de estudo
e 11,3% tem mais de 11 anos de educação formal. 78,6% dos
empreendedores brasileiros têm mais de 5 anos de estudo, logo,
pode-se inferir que o empreendedor brasileiro possui mais anos de
estudo do que a média dos cidadãos brasileiros.
A relação entre
escolaridade e criação de novos negócios é apenas um dos
indicadores que deve ser perseguido diariamente pelas 3 esferas do
poder público; federal, estadual e municipal, mas na prática
sabemos que isso não acontece e está longe de acontecer.
As iniciativas de
ensino de empreendedorismo hoje se limitam ao nível superior, em
poucas escolas, grande parte privadas, e algumas escolas técnicas
como a nossa (PJ) ou seja, poucos alunos têm o privilégio de
estudar esse tema, motor do desenvolvimento de um país.
Nós professores, ao
menos alguns, entendemos que o empreendedorismo deve ser ensinado
desde o nível fundamental até o nível superior, trabalhando com a
construção e com a formação, das competências e habilidades
empreendedoras do aluno.
Entendemos também que
vivemos em um grande paradoxo, porque existe um despreparo enorme na
formação da classe de professores, principalmente da rede pública,
para adotar uma postura de maior apetite aos riscos inerentes á
criação do negócio próprio.
A população
brasileira, de forma geral, tem uma cultura de persistência e de
determinação muito forte que aliada ao bom momento macroeconômico
do país, a crescente familiarização com o tema e a exemplos
divulgados mais constantemente pela mídia, tende a ser muito
positiva e motivadora para incentivar cada vez mais ações de
estímulo ao empreendedorismo.
Um dado interessante e
que confirma essa cultura brasileira é que para cada 1 empreendedor
de necessidade existem 2 empreendedores de oportunidade, ou seja,
apesar de tudo o povo brasileiro é um povo empreendedor.
Sucesso a todos,
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