Setor ferroviário arrecada R$ 4,2 bi.


Bom dia pessoal

No ano passado, a indústria ferroviária brasileira faturou R$ 4,2 bilhões, um incremento de 35% sobre 2010, os números são do balanço da Abifer (Associação Brasileira da Indústria Ferroviária).

A produção de vagões também subiu no período e passou de 3.161 unidades, em 2010, para 5.616 no ano passado. Este desempenho é o melhor da história, ficando atrás apenas dos números alcançados em 2005, quando foram fabricados 5.597 carros. Neste ano, devem sair das plantas ferroviárias nacionais entre 3,5 e 4 mil vagões. “A projeção apresenta uma queda, mas é algo natural. O mercado funciona assim, é cíclico, com altos e baixos. Ainda assim, mantemos a previsão de produzir 40 mil unidades na década” afirmou Vicente Abate, presidente da Abifer.

O desempenho da indústria deve continuar favorável, uma vez que, segundo a entidade, dos 100 mil vagões que o Brasil possui atualmente, entre 15 e 20% estão em idade avançada, superior a 40 anos. “Elas estão trocando os carros antigos, não muito produtivos e que são muito pesados, por vagões que melhoram a produtividade devido à utilização de tecnologia. Os novos têm tara reduzida, peso menor e descarga automática”, afirmou.

Em 2011, o número de locomotivas produzidas também registrou alta, passando de 68, em 2010, para 113 no ano passado. Em 2012, a indústria deve chegar a 110 unidades fabricadas. “As locomotivas de menor capacidade têm sido substituídas por outras altamente modernas e também mais produtivas. As fábricas estão passando por uma fase de expansão no País, as duas maiores fabricantes do mundo já estão se instalando no Brasil, o que aponta uma tendência de crescimento para os próximos anos”, explica Abate.

Na contramão dos bons resultados da indústria, o volume de carros de passageiros produzidos registrou baixa com 336 unidades fabricadas, em 2011, ante a 430 de 2010, esta queda foi motivada pela baixa das exportações devido a crise mundial. “É uma queda considerada normal para épocas de troca de governo, seja estadual ou federal. A crise financeira mundial também nos afetou. Nos três anos anteriores, as exportações corresponderam a 30% do faturamento dessas indústrias, enviando carros para Nova Iorque, Santiago e Buenos Aires, por exemplo. Em 2011, esse valor não chegou a 10%”, relata o executivo.

Conforme já divulgado em nosso blog, em 2011, a Pesquisa CNT de Ferrovias revelou que o modal corresponde por 20% do escoamento da produção nacional.

Sucesso a todos,

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