Boa noite gestores,
Grandes supermercados,
o governador paulista e a prefeitura da capital agora se uniram para
salvar o planeta, e então uma lei diz que os hipermercados vão
transferir para você o que era responsabilidade deles, acondicionar
as compras.
Grandes supermercados,
o governador paulista e a prefeitura da capital agora se uniram para
salvar o planeta, e então uma lei diz que os hipermercados vão
transferir para você o que era responsabilidade deles, acondicionar
as compras.
A partir de janeiro
comprometem-se a não mais oferecer de graça as sacolinhas
plásticas, ou seja vamos pagar pelas sacolinhas do bem, ou, como
quiserem as sacolas biodegradávies ou reutilizáveis.
E aí de quem reclamar,
obviamente teremos caixas preparados para vender as sacolas, vão
transformar todos em ativistas do Greenpeace ou WWF, estou até
escutando, “é um preço modesto senhor, para salvar o boto rosa e
desentupir os bueiros, ou sei lá, qualquer outra estorinha”
A lei estabelece que as
lojas deverão oferecer ao cliente a opção de comprar sacolas de
plástico à base de amido, que são produzidas com material virgem e
não aceitam material reciclado, bem menos poluentes por levarem de
seis meses a um ano para se degradar. Essa sacola custa R$ 0,19 ao
consumidor
Mas vamos imaginar que
esse “Plano” de certo e todos comprem as sacolas politicamente
corretas, as retornáveis, um dos efeitos básicos será a compra
dos sacos plásticos do mal, para acondicionar lixo, logo o aumento
do consumo do polietileno, se bem que o impacto ambiental dos sacos
de lixo [pretos ou azuis grossos] é menor, porque já são
parcialmente produzidos com material reciclável.
Do outro lado o
plástico verde, se degrada de seis meses a um ano e lança o carbono
da decomposição acelerada na atmosfera, obviamente acelerando o
efeito estufa, ou seja a baleia jubarte não vai engolir nenhuma
sacola mas as geleiras vão derreter mais rápido.
Toda vez qua alguém
racionaliza o uso de produtos que agridem o meio ambiente é
justificável, mas o volume desses resíduos é um problema, sem
coleta seletiva e políticas públicas de reciclagem, e destinação adequada, a degradação
ambiental estará assegurada por muitas gerações, pouco importa se
o plástico é do bem ou do mal, se for 100% recolhido e reciclado,
não vai para na boca do lobo ou na boca de um mico leão dourado, como na foto abaixo.
Dados indicam que em
São Paulo apenas 1% do lixo é reciclado, o grande problema do nosso
país é justamente esse e em todos os níveis, ao invés de gerenciarem a situação
visualizando no futuro a resolução do problema, criam um teatro ridículo,
mas nesse caso ecologicamente correto, que pouco resolve.
Sucesso a todos,
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