Boa noite gestores,
Na avaliação dos resultados da curva ABC, percebe-se o giro dos itens no estoque, o nível da lucratividade e o grau de representação no faturamento da organização, margem de lucro obtida, e muitos outros indicadores, permitindo que os recursos financeiros investidos na aquisição do estoque sejam definidos pela análise e aplicação correta dos dados fornecidos com a curva ABC.
Os parâmetros acima não são uma regra matematicamente fixa, pois podem variar de organização para organização nos percentuais descritos.
A Curva ABC ou
princípio 80-20, é baseada no teorema do economista Vilfredo
Pareto, na Itália, no século XIX, num estudo sobre a renda e
riqueza, ele observou uma pequena parcela da população, 20%, que
concentrava a maior parte da riqueza, 80%.
A curva ABC é um
método de classificação de informações, para que se separem os
itens de maior importância ou impacto, os quais são normalmente em
menor número.
Trata-se de
classificação estatística de materiais, baseada no princípio de
Pareto, em que se considera a importância dos materiais, baseada nas
quantidades utilizadas e no seu valor. Também pode ser utilizada
para classificar clientes em relação aos seus volumes de compras ou
em relação à lucratividade proporcionada; classificação de
produtos da empresa pela lucratividade proporcionada.
No que diz respeito à
análise de clientes, a curva ABC serve para analisar a dependência
ou risco face a um cliente, ou ainda para que tipo de clientes a
organização deve dar mais atenção.
Consiste em ordenar os
clientes por ordem decrescente da sua contribuição para a empresa,
de modo a segmentar por grau de dependência, de risco ou ainda por
outro critério a definir.
Numa organização, a
curva ABC é muito utilizada para a administração de estoques, mas
também é usada para a definição de políticas de vendas, para o
estabelecimento de prioridades, para a programação de produção,
etc.
Para a administração
de estoques, por exemplo, o administrador a usa como um parâmetro
que informa sobre a necessidade de aquisição de itens, mercadorias
ou matérias-primas, essenciais para o controle do estoque, que
variam de acordo com a demanda do consumidor.
Na avaliação dos resultados da curva ABC, percebe-se o giro dos itens no estoque, o nível da lucratividade e o grau de representação no faturamento da organização, margem de lucro obtida, e muitos outros indicadores, permitindo que os recursos financeiros investidos na aquisição do estoque sejam definidos pela análise e aplicação correta dos dados fornecidos com a curva ABC.
Podemos classificar os
itens como:
Classe A: de maior
importância, valor ou quantidade, correspondendo a 20% do total
(podem ser itens do estoque com uma demanda de 65% num dado período);
Classe B: com
importância, quantidade ou valor intermediário, correspondendo a
30% do total (podem ser itens do estoque com uma demanda de 25% num
dado período);
Classe C: de menor
importância, valor ou quantidade, correspondendo a 50% do total
(podem ser itens do estoque com uma demanda de 10% num dado período).
Os parâmetros acima não são uma regra matematicamente fixa, pois podem variar de organização para organização nos percentuais descritos.
O que importa é que a
análise destes parâmetros propicia o trabalho de controle de
estoque do analista cuja decisão de compra pode se basear nos
resultados obtidos pela curva ABC. Os itens considerados de Classe A
merecerão um tratamento preferencial. Assim, a conseqüência da
utilidade desta técnica é a otimização da aplicação dos
recursos financeiros ou materiais, evitando desperdícios ou
aquisições indevidas e favorecendo o aumento da lucratividade.
Sucesso a todos,
Sucesso a todos,
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