O sábio samurai.

Boa tarde gestores,

Sexta feira conversei com um aluno, ao qual nem dou aula, mas estava irritado com outros alunos que o criticavam por excesso de zelo com trabalhos, tentei acalma-lo e comentei que o que as pessoas pensam ao nosso respeito é problema delas, o importante é fazer o que é certo.

Achei esse texto que vem bem a calhar.

No Japão antigo, viviam grandes e sábios samurais, um deles já idoso, que agora se dedicava a ensinar os jovens. Apesar de sua idade, ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, um guerreiro, conhecido por sua total falta de escrúpulos, apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação. Esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para observar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta, e conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo e aumentar sua fama.

Todos os estudantes se manifestaram contra a idéia, mas o velho e sábio samurai aceitou o desafio.

Foram então todos para a praça da cidade. Lá, o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, utilizou todo o arsenal de insultos que conhecia, ofendendo inclusive seus ancestrais.

Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho sábio permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro desistiu da luta e retirou-se.

Desapontados pelo fato de o mestre ter aceitado tantos insultos e tantas provocações, os alunos perguntaram:

-Como o senhor pôde suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que poderia perder a luta, ao invés de se mostrar covarde e medroso diante de todos nós?

E o mestre respondeu:

-Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente? — perguntou o Samurai.

A quem tentou entregá-lo, respondeu um dos discípulos.

O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos, disse o mestre, quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carrega consigo.

A sua paz interior, depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a serenidade, só se você permitir!

Sucesso a todos,

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