Uma no Cravo Outra na Ferradura!


C. Lupi - Ministro do Trabalho
Bom Dia Gestores!

Acredito que por esta ninguém esperava, aliás, nem mesmo eu, pois já tem alguns dias que gostaria de abordar o assunto, mas não conseguia “parar”; para postar minha observação sobre esta (e outras) questão em especial; aproveitando a situação, ainda bem que temos o Prof. Monteiro (leia-se nem é um pedido de desculpas aos nossos seguidores e leitores, que por sinal “eu” nem mereceria perdão! mas sim um reconhecimento ao Prof. Monteiro, um “leão” em seu furor pedagógico em querer levar sempre mais informações a todos nós!). Enfim aviso aos navegantes que desde o último dia 21 foi aprovado o Aviso Prévio de 90 dias; e que aguarda sanção presidencial, depois desta Mauá, Eusébio de Queiros e até Vargas reviram no túmulo, com certeza!

Não quero bancar o “patronal” como dizem os juristas, mas sim o “racional”; não podemos ignorar nossas ultimas conquistas como alcançar mais de 1 milhão de MEI (Microempresários Individuais) e a ações do governo em ligar Programas Sociais aos Programas de Incentivos ao Empreendedorismo e ao desenvolvimento social, afinal não basta dar o peixe e preciso ensinar a pescar; garantindo meios e ferramentas para uma pesca, que não precisa ser necessariamente abundante porém contínua (aliás isto e frase de outro Presidente!). Será que isso não é um retrocesso? Afinal esta proposta estava “engavetada” desde 1989; porque será que resolveram “desenterrar” este enfadonho trabalhista; pois mesmo a lei não sendo retroativa, a bancada sindicalista relembra que a legislação garante um prazo de dois anos para reclamação trabalhista, e todos nós sabemos que a tentação de entrar com recurso e muito grande! Somente para lembrar que nos últimos dois anos cerca de 30 milhões de pessoas perderam o emprego. (fonte Jornal Estado).

Será que isso gera realmente um impacto positivo na geração de emprego e renda? Vale lembrar que quem gera mais empregos na nossa Economia são os Pequenos e Micros empresários e que uma lei como esta gera um encargo a mais em nossa tão famigerada carga tributária, onde sobrevivemos mais pela nossa capacidade e flexibilidade do que pelo apoio do governo. Talvez isso seja para garantir mais verba aos recentes membros de alto escalão da “base aliada” que perderam seus postos em cargos públicos por tamanho comprometimento e profissionalismo! (desculpem o sarcasmo, mas foi inevitável!).

Como disse quero ser racional, por mais passional que pareça meu discurso, mas todos aqui sabem o quanto é pesado segurar um “empregado” mais que o seu tempo necessário na empresa após seu desligamento anunciado; e a recíproca também é verdadeira de um colaborador ir todos os dias do aviso prévio, sabendo que uma nova oportunidade o espera, ou até mesmo o pior cenário a “sabotagem” que ocorre (de ambos os lados) quando este desligamento não é harmonioso e consciencioso, ou isso só ocorreu com as empresas que eu conheci? Será que equipe continua com a mesma motivação e produtividade? O clima organizacional continua favorável? Enfim porque não propormos um tempo de experiência de 180 dias prorrogáveis por mais 180 dias afinal toda conta merece uma contrapartida, então segue uma proposta para CNI e demais entidades de classes para levar ao congresso já que as propostas de desoneração fiscal seguem a passos lentos, ou melhor, arquivadas em outra “gaveta” que os nossos nobres representantes se recusam a mexer, e se preparem vai faltar tia, tio, avô, avó cachorro e gato para morrem durante estes noventa dias de “Sentença Prévia”

Charge - Simbolizando o casamento forçado!



Pensen Nisso!

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