Estamos vendo uma guerra entre os estados produtores, pelos chamados royalties do petróleo, guerra que Dona Dilma, já está cansada de mediar e vai deixar para o senado resolver esta semana,
mas e o povo com isso?
Obviamente a tudo indica que a guerra é pela quantidade dos recursos, não pela qualidade e não exatamente pelo bem estar das populações mais pobres de uns e outros briguentos, segundo o que a consultoria Macroplan apurou em um passeio pelas ruas de cidades beneficiadas diretamente com o petróleo jorrando em forma de dólares e reais.
Macaé (RJ), conhecida capital do petróleo brasileiro, de fato cresceu e apareceu, com um pulo habitacional de, 65 mil para 220 mil habitantes, dos anos 70 até agora e dona de um PIB per capita de R$ 42 mil em valores de 2008, que corresponde ao dobro da média do Rio de Janeiro, infelizmente possui apenas 17% de esgoto tratado e saneamento básico, indíces de educação baixíssimos e alto índice de homicídios.
Presidente Kennedy (ES), também recebe grande volume de royalties, com o segundo PIB per capita do estado, e uma das maiores taxa de crescimento do País, mas, tem resultados rídiculos do IDEB, com 17% de analfabetos e só 38% dos domicílios com saneamento básico.
Bem a conclusão que podemos chegar é que os royalties, são bons e todos os políticos gostam, especialmente os prefeitos e governadores, mas não garantem em si a distribuição de renda, educação, saúde, saneamento, bem estar e segurança.
A guerra pelos royalties deveria ser acompanhada por outra guerra, a guerra para fazer os recursos chegarem a quem precisa, ou como diz aquele bordão do Lula, o petróleo é nosso, mas pelo que conheço do histórico de nossas excelências, nunca vai chegar a quem realmente precisa.
Cobre de seu deputado federal e senador, para que suas ações sejam em defesa dos interesses da sociedade e não dos seus próprios interesses, quando um político trata as coisas públicas como coisas privadas e legisla para atender aos seus interesses pessoais e privados, a política e a ética desaparecem.
Sucesso a todos,
Comentários