Bom dia gestores,
Por outro lado, muitas das grandes oportunidades de recursos financeiros para fomento à inovação exigem cooperação entre empresas e instituições públicas de pesquisa.
Esse panorama cria perspectiva de um modelo de inovação para o Brasil que explore o potencial da Pesquisa,
Desenvolvimento e Inovação (P,D&I) pública de forma diferenciada, como na Alemanha, por exemplo, onde há forte conexão entre academia e empresa nos setores intensos de tecnologia.
Sob articulação do IPT estão sendo contratados acordos entre governo do Estado, BNDES, empresas, Fapesp, Finep e universidades como USP, ITA, Unesp e Unicamp para testar novas tecnologias voltadas à produção sustentável de energia, estruturas mais leves com novos materiais e novos produtos para a indústria ou até para avaliar sistemas de apoio à produção de petróleo do pré-sal.
Aproveitando a citação
de Mr. Jobs, relacionada à inovação.
Inovação é a palavra
que nos últimos anos entrou para o vocabulário de muitos
brasileiros. Está em campanhas publicitárias, em reuniões, no dia
a dia dos empresários. Hoje, qualquer empresa que queira sobreviver
sabe sobre a importância de inovar.
Não inovar significa
ficar vulnerável à concorrência mais criativa e correr o risco de
perder competitividade.
Por outro lado, muitas das grandes oportunidades de recursos financeiros para fomento à inovação exigem cooperação entre empresas e instituições públicas de pesquisa.
Esse panorama cria perspectiva de um modelo de inovação para o Brasil que explore o potencial da Pesquisa,
Desenvolvimento e Inovação (P,D&I) pública de forma diferenciada, como na Alemanha, por exemplo, onde há forte conexão entre academia e empresa nos setores intensos de tecnologia.
Sabemos que o nosso
País é há muito tempo deficitário em inovação e os talentos
aqui gerados, aproveitam justamente as oportunidades externas e
ocorre uma evasão grande de pesquisadores e cientistas
Assim, surge a
necessidade de um sistema público de suporte à inovação altamente
eficiente, com boa velocidade de resposta. O momento é único na
área de pesquisa e tecnologia para o Brasil. É a chance de desatar
um nó que impede avanço mais rápido da competitividade da
indústria.
Os institutos de
pesquisa, em todo o Brasil, podem colaborar, ganhando nova
configuração, alavancando o avanço na agregação de valor a
produtos. Muito do que se cria não chega ao dia a dia dos
brasileiros devido à falta de ligação entre universidades e
empresas.
O problema está nas
provas em escala industrial de novas tecnologias, em testes práticos
de produtos e processos para validar sua realização no mercado.
Poucos podem realizar eficientemente essas tarefas. Em diversos
países essa articulação cabe a institutos tecnológicos e é
subvencionada pelo Estado. Universidades e empresas têm domínios
distintos.
Na universidade o
trabalho tem origem livre, é colaborativo, de amplo espectro
temático, publicável e de longo prazo, mas na empresa é
competitivo, secreto e precisa de retorno rápido.
O Instituto de
Pesquisas Tecnológicas (IPT) assumiu recentemente o dever de se
posicionar ainda mais como um catalisador de inovação, um
articulador entre pesquisadores, cientistas e empresarios. O governo
do Estado de São Paulo, ao qual o IPT é ligado, dá um bom exemplo
ao investir fortemente em suas capacitações e infraestrutura.
Sob articulação do IPT estão sendo contratados acordos entre governo do Estado, BNDES, empresas, Fapesp, Finep e universidades como USP, ITA, Unesp e Unicamp para testar novas tecnologias voltadas à produção sustentável de energia, estruturas mais leves com novos materiais e novos produtos para a indústria ou até para avaliar sistemas de apoio à produção de petróleo do pré-sal.
O governo federal
também acerta ao buscar esse modelo aglutinador com a Empresa
Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), com
metodologia que envolve contrato de gestão e dá flexibilidade para
operação dos institutos. Resta acreditar que o Brasil prossiga na
busca de trabalho conjunto entre universidades, institutos de
pesquisas e empresas, para que se atinja um avanço com mais
velocidade no cenário mundial de inovações.
Sucesso a todos,
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