Bom dia gestores,
O
Brasil subiu cinco posições e chegou ao 53º lugar no ranking de
competitividade do Fórum Econômico Mundial – que classifica 142
países a partir dos itens como ambiente de negócios, uso de
tecnologia e educação.
Razões
da subida são melhora da percepção de empresários sobre as
instituições e melhor desempenho econômico.
O
estudo, que no país foi feito em parceria com a Fundação Dom
Cabral, considerado dados oficiais e entrevistas com empresários.
Cada avaliação se sustenta sobre 12 “pilares” (veja quadro),
subdivididos em dezenas de itens.
A
escalada brasileira responde à melhora da percepção do
empresariado em relação às instituições (como governo e
Justiça); à melhora econômica (estabilidade, inclusão e mercado
doméstico maiores); e, por último, a uma mudança metodológica.
Os
países se agrupam em três fases, a partir de seu PIB per capita
(bens e serviços produzidos no ano divididos pela população). O
Brasil saiu da segunda e está na “fase de transição”, rumo à
terceira.
Com
isso, fatores como ambiente empresarial sofisticado e capacidade de
inovação passam a ter mais peso – contrabalançando um pouco
itens nos quais o Brasil segue mal, como educação.
O
pilar“Instituições”, baseado em entrevistas com cerca de 190
empresários, foi o que mais registrou ganhos: 16 posições. “Em
razão do ambiente de oportunidades, principalmente no primeiro
trimestre, as opiniões foram boas até em fatores então críticos,
como eficiência do governo”, afirma Carlos Arruda, da Fundação
Dom Cabral.
Os
principais gargalos do país, diz Beñat Bilbao-Osorio, economista do
Fórum, são a qualidade da educação e da infraestrutura, as
barreiras ao empreendedor e a rigidez do mercado de trabalho.
O
relatório destaca a inovação na América Latina, que segue
descolada dos emergentes asiáticos. “As empresas sentem que ainda
podem competir melhorando a eficiência e que não têm essa missão
no longo prazo”, diz.
“O
Brasil não vai conseguir avançar sem resolver seus problemas do
passado”, afirma Arruda, alertando para o perigo de um efeito
sanfona nesse tipo de ranking.
“As
famílias que estão sendo incluídas deveriam exigir educação e
saúde de melhor qualidade; as empresas, investirem mais em
capacitação. E é lógico que o Estado precisa investir em
infraestrutura e tecnologia, para que o crescimento do Brasil tenha
consistência”.
O
estudo mostrou ainda a contínua redução da diferença competitiva
entre países ricos e emergentes, o declínio dos EUA (de quarto para
quinto) e a crescente heterogeneidade na zona do euro.
Sucesso a todos,
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