Marketing Ambiental

Em pleno século XXI, o mundo tem total preocupação com questões ambientais, que permitem valorizar as empresas, que assumem com seriedade o ato de iniciativa de produzir de forma ecologicamente correta, para iniciar a conscientização de outras empresas do mesmo segmento, a caminhar para um cenário de Responsabilidade Ambiental.
Quando uma empresa, torna-se pioneira a um plano de inovação ambiental, seus concorrentes preocupam -se em acabar com o Plano de Marketing de Inovação Ambiental, ao invés de competir com um novo Plano de Marketing Construtivo Ambiental.

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14/07/2010 09:35 Conselho de publicidade tira comercial "verde" da Bombril do ar
por Folha OnlIne




O Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) suspendeu a campanha "ecológica" da Bombril, na qual a lã de aço aparece como um produto ambientalmente correto.
O Conselho de Ética do Conar acolheu o argumento das concorrentes 3M e Bettanin, que entraram com representação alegando que estavam tendo suas imagens afetadas pela campanha.
A campanha "Bombril dá de 1001 a zero nos inimigos da natureza" custou R$ 30 milhões e é primeira criada após a associação da W/, de Washington Olivetto, com a McCann Erickson.
São quatro filmes para televisão, nos quais o garoto propaganda Carlos Moreno compara a lã de aço às esponjas sintéticas amarelo e verde. Moreno diz que a lã vira ferrugem e desaparece na natureza, enquanto a esponja sintética demora anos e anos para entrar em decomposição.
A decisão do Conar não entra no mérito se a palha de aço é ou não um produto ecológico. A suspensão está ligada especificamente ao tratamento dispensado aos fabricantes de esponja sintética.
A campanha suscitou uma enorme discussão na internet sobre se o Bombril é ecológico ou não.
Nos blogs de ambientalistas, questiona-se se é possível chamar de ecológico um produto feito a partir de um recurso não renovável como minério de ferro e que vem embalado em saco plástico.
Para o diretor de marketing da Bombril, Marcos Scaldelai, o benefício ecológico é "indiscutível". "O assunto é verdadeiro. Qualquer estudo sobre esponja sintética mostra que ela leva mais de 100 anos para desaparecer", disse ele. "Sem falar que a esponja acumula bactérias."
Segundo o executivo, a campanha é "bem humorada" e presta um serviço à sociedade ao levar a discussão ambiental para a dona de casa de classe média. "Fizemos pesquisas e vimos que a consumidora entendeu a mensagem."
Ele disse que a Bombril vai acatar a decisão do Conar, mas também vai recorrer. A empresa discorda do argumento de que a campanha denigre a imagem das esponjas sintéticas. "Nós também fabricamos esponja sintética. Mas achamos que o consumidor tem que ter informação para poder escolher."
Por meio de nota, a 3M disse que recorreu ao Conar "por entender que a campanha em questão poderia suscitar ao consumidor e à sociedade a incorreta interpretação de um tema relevante relacionado ao meio ambiente".
A empresa diz ainda que a campanha "pode denegrir e afetar a reputação e os negócios dos fabricantes de esponjas para limpeza doméstica, atingindo a credibilidade do produto no mercado, com informações de caráter subjetivo, sem qualquer comprovação."
Procurado, o Conar disse que não poderia se pronunciar pelo fato de o processo estar em andamento.

Comentários

PMG&E disse…
Boa Noite!

Bem interessante este artigo sobre o Marketing Ambiental e a postura do CONAR em proibir a veiculação do video e principalmente a postura dos Ambientalistas em questionar a composição e a embalagem do produto em questão!
Sem bancar o tendencioso, mas já o sendo devido ao pequeno conhecimento (pouco mas precioso, creio Eu!) obtido em nossa visita técnica; gostaria de ressaltar que o processo de fabricação deste produto e sem sombra de dúvidas fascinante, desde a sua produção; mesclando maquina X trabalho manual, assim como o processo reverso onde tudo se aproveita!
Assim sendo, antes de ambientalistas discutirem sua decomposição e embalagem, vale lembrar da luta em combater as sacolas plásticas do supermercado que apesar do apelo sócio ambiental que muitos estabelecimentos e a mídia recorrem todos os dias; esqueceram de avisar ao consumidor que isto também vale para os sacos de lixo plásticos que voltou a moda, onde se implantou às caixas de papelão e às "antigas" sacolas retornáveis.
Como disse não quero dizer se está certo ou errado,que se pode fazer sacos de lixo com dobraduras de jornais (lembrando da cultura de se ler o jornal em nosso País) mas seguramente proibir não é o caminho!
E sobre o aspecto da campanha de marketing, houve com certeza um resultado(positivo ou negativo ainda não sabemos); afinal estamos aqui discutindo a questão sobre este produto!
Parabéns Prof. Alexandre pelo iniciativa e pela visão sobre o tema!
O crescimento populacional esta crescendo de forma muita apressada, puxando também o aumento do consumo que causa o crescimento de produção de forma desacelerada. Durante alguns séculos se infiltrou na sociedade a produção em massa, que puxou para si desgastes ambientais que hoje estão se encontrando de forma irreversível que na certeza afetarão a existência humana.
Com a Revolução Industrial houveram diversas mudanças como as culturais, técnicas, econômicas, políticas e sociais, que transformaram a cabeça do consumidor.
Atualmente apontam cenários desastrosos referentes aos nossos recursos naturais que estão desencadeando problemas sérios ao meio ambiente e sobre a humanidade. As atenções estão mudando para essa questão, abrindo pensamentos e ações de mudança de atitude nos meios de produção, consumo, comportamento, tentando amenizar esta destruição.
O Direito Ambiental esta agindo de forma rigorosa com aqueles que não respeitarem ou se adequarem a certos requisitos. Todos as empresas tem que procurar processos sustentáveis que favoreçam a organização, aos colaboradores e a comunidade com a conscientização e prática e ter ideais de bem estar ao mundo.
Existem empresas com suas formas de pensar e agir, acredito que seja necessário certas regras e padrões para tentar existir uma relação de bom senso entre todos.
As mudanças de práticas sustentáveis estão acontecendo de forma morosa, os consumidores estão ficando mais atentos para saber se os produtos que são adquiridos estão ecologicamente corretos, isto mostra toda a imagem da organização.
Para finalizar entendo que o Marketing Ambiental é toda a transparência que a empresa apresenta seus processos de desenvolvimento de ações com resultados de melhora ambiental.

Ass: Elaine Cristina - 1º ADM B - Etec Jacanã.
Anônimo disse…
É muito interessante o modo como se usa o mkt.
Observar cada detalhe e saber como ganhar o seu cliente/consumidor. As ironias existentes na propaganda são exatamente as que fazem com que elas se prolifere com uma mior divulgação.
Edinaldo disse…
Boa noite .
Bom em primeiro lugar gostaria de parabenizar a equipe que esta por trás do blog ,mais meu comentário e sobre a maetria da bombril ,por sinal a palha de aço não agridi totalmente o meio ambiente, por que ela se decompõe com muita facilidade ,naõ teria por que outras empresas ter entrado com ação na CONAR para retirar a propaganda da bombril ,outras empresa poderia muito bem ter envestido um pouco mais em seu MARKETING para poder concorrer com a bombril ,pois e muito fácil questionar ou criticar uma coisa ou um material que esta no mercado ,empresas de grande e pequeno porte poderia cada vez mais trabalhar em prol do meio ambiente e em seu marketing para concorrer com o mercado que cada vez mais está em crescimento ,se estas empresas não se adequar a estas inovações a cada dia ou a cada segundo estara fora de mercado ,este e meu comentário ,sou aluno da ETEC Parque da Juventude esteñção CEU Jaçanã Edinaldo Estevam da Guia Administração